A Polícia Militar de Santa Catarina ultrapassou nesta terça-feira, 23, o número de 100 mil fiscalizações das restrições das atividades econômicas e de isolamento social, em cumprimento aos decretos estaduais. Uma semana depois de completar três meses, a contar desde o dia 17 de março, data do primeiro decreto, a PMSC completa exatamente 100.630 fiscalizações, dessas, 1.701 estabelecimentos foram notificados e 76 foram interditados.
Além do trabalho de fiscalização, a PMSC também atendeu a 5.978 ocorrências em relação ao coronavírus que foram realizadas pelo 190 ou pelo aplicativo PMSC Cidadão. Destas, foram realizadas 3.067 notificações, com 256 estabelecimentos interditados, além de terem sido lavrados 897 termos circunstanciados e 42 pessoas foram presas em razão do descumprimento das medidas restritivas.
Aperfeiçoamento
Com a pandemia da Covid-19, a PMSC teve que se adaptar de acordo com a evolução dos casos, se aperfeiçoando operacionalmente, desenvolvendo sistemas informatizados, para poder dar ao policial em operação as condições seguras para continuar o trabalho de campo no combate ao crime e, no atendimento das ocorrências diárias em relação às regras de Saúde da nova pandemia.
Segundo o comandante-geral da PMSC, coronel Dionei Tonet, as ações serão contínuas, sem esquecer as operações de Segurança. “A PMSC tem sido um dos principais agentes públicos na batalha contra a Covid-19. Estamos preparados para atender a população neste período tão difícil. Nosso trabalho está intensificado ainda mais”, afirmou.
A PMSC realizou, desde o início da segunda quinzena de março, ações como distribuição de cartazes, orientando sobre espaços públicos ajudando no isolamento social. Ajustou o aplicativo PMSC Cidadão, que pode ser baixado pelos sistemas IOS e Android, para uso por parte do cidadão com apoio às ocorrências sobre a Covid-19 e de consulta a Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE. E também continua atenta a todas as denúncias realizadas pelos cidadãos através do telefone 190.
A PMSC intensificou a fiscalização das medidas protetivas, com o apoio do Conselho Estadual de Saúde, que deu poder às forças de Segurança no Estado para atuarem nesse sentido, passando também a agir na condição de autoridade de saúde em todo o território catarinense.