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Mais de vinte mil alunos em Criciúma

Observatório Social apura que cada estudante custa, anualmente, cerca de R$ 7,5 mil ao município

Por Fagner Santos Criciúma, SC, 06/11/2018 - 08:16
Arquivo / A Tribuna
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A partir do ano que vem, a Rede Municipal de Educação de Criciúma pode passar a atender quase 21 mil alunos. A estimativa é da secretária de Educação, Roseli de Lucca Pizzolo, em relação a um levantamento de dados publicado pelo Observatório Social. Em 2017, as 72 unidades escolares do município encerraram o ano atendendo mais de 19 mil estudantes, enquanto que no ano anterior foram pouco mais de 17 mil. 

Os números para 2019 podem ser ainda maiores. “Tem os quase 180 alunos de Forquilhinha que continuarão estudando em Criciúma no próximo ano, a inserção dos anos finais em três escolas e a municipalização da Luiz Lazzarin”, elencou a secretária. As escolas que receberão os anos finais, do sexto ao nono, são José Contim Portella, no São Sebastião, Maria de Lourdes Carneiro, na Vila Francesa, e Iria Zandomenego de Luca, no bairro Archimedes Naspolini. Anteriormente, as unidades atendiam até o quinto ano. Com a municipalização da Luiz Lazzarin, no bairro Vila Isabel, mais de 175 alunos passam a integrar a rede a partir de janeiro. 

Números e qualidade

Um dos problemas deste crescimento é a transformação de salas de apoio e incentivo ao aprendizado em salas de aula comuns. “São bibliotecas e laboratórios de informática que, quando bem utilizados podem aumentar o nível de aprendizagem e melhorar a qualidade na educação”, apontou a coordenadora da Câmara de Educação do Observatório Social, Mafalda Rosso Izidoro,

A secretária de Educação, entretanto, garante que o município possui estrutura para acompanhar o crescimento no número de alunos. “Até o final do próximo ano, estamos estudando para que todas as salas de aula das unidades estarão equipadas com ar-condicionado”, projetou. Além disso, toda a estrutura da Luiz Lazzarin será reformada, enquanto as outras duas escolas que ganharão novas turmas, com exceção da José Contim Portella, terão mais três salas de aula.

“A José Contim tem total capacidade para atender com a atual estrutura, enquanto as outras escolas precisam desse incremento de salas para abrigar os novos anos finais”, explicou Roseli. A princípio, nenhuma sala de apoio e incentivo ao aprendizado será transformada em sala de aula. 

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