Na derrota para o Brasil de Pelotas em casa, o Criciúma entrou em campo sem quatro de seus titulares: Luiz, Zé Carlos, Elvis e Vitor Feijão, somados aos reservas Andrew, que teve uma intoxicação alimentar, e Alex Maranhão, que cumpriu suspensão pelo terceiro amarelo. Diante do São Bento, no último sábado, a situação não foi diferente. Novamente o goleiro Luiz, junto à Ronaldo e Marlon, todos com problemas musculares, e o zagueiro Nino, com pubalgia, foram os titulares que não ficaram a disposição de Mazola Júnior.
Para a próxima rodada, contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli, o técnico já tem dois desfalques confirmados. Na partida em Sorocaba, Elvis foi expulso no segundo tempo. Zé Carlos é mais uma carta fora do baralho. Também no confronto com o Bentão, tomou o terceiro amarelo. Vai ter que cumprir a suspensão. Tem sido difícil a tarefa de Mazola para conseguir repetir uma escalação dentro da Série B.
“Vamos novamente juntar tudo o que a gente tiver de melhor para que se faça um grande resultado em Florianópolis”, disse o treinador após o jogo contra o São Bento.
Situação que incomoda
Questionado sobre os constantes desfalques no time, problema que ele vem enfrentando desde quando chegou ao clube, Mazola não escondeu o descontentamento com a situação. “Dá uma analisada nos times que estão lá em cima e veja quantos jogadores eles rodam por jogo. Eu tenho esse estudo. É um ou dois, no máximo. Um por lesão, outro suspensão. Então está tudo explicado”, afirmou o treinador do Tigre.
“A rotatividade deles é praticamente nula. E nós temos que trocar todo jogo praticamente. É muito chato isso e me aborrece muito”, confessou Mazola. A preocupação é certamente a sequência da competição. Nos últimos três jogos, dos nove pontos disputados, o Criciúma conquistou apenas dois. Faltam quatro ainda para o objetivo dos 45 desejados para esquecer de vez a zona de rebaixamento.
O calendário também não é dos mais tranquilos para o Tigre. Depois do Figueirense fora no próximo sábado, tem o Goiás, que está na briga pelo acesso em casa. Mais dores de cabeça para o comandante tricolor.
“São situações que tem que ser muito bem vistas, que são as condições físicas dos atletas. Série B conta muito disso. Todas as situações que temos, como desgastes monstruosos com as viagens e o nível de competitividade do campeonato”, acrescentou