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Mazola Jr compara a gestão do Criciúma com a de clubes europeus

Treinador diz que modelo é interessante e que este deverá ser o futuro do futebol

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 11/09/2018 - 18:39

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O Criciúma tem em sua presidência desde 2015 o empresário Jaime Dal Farra, que assumiu o controle da Gestão de Ativos (GA), anteriormente liderada por Antenor Angeloni. O modelo é conhecido por clube-empresa e foi elogiado pelo técnico da equipe, Mazola Júnior, durante entrevista ao Programa do Avesso, da Rádio Som Maior.

“É muito interessante isso aqui, no Brasil praticamente é o primeiro clube empresa que eu tô trabalhando, o Criciúma hoje tem um modelo de gestão empresarial. Tem sido muito interessante”, afirmou o treinador. Mazola comparou a administração do Tigre com a de equipes da Europa, onde esta prática é bastante comum.

Por outro lado, acredita que para o modelo clube-empresa se desenvolver no país é preciso de algumas alterações na lei. Segundo ele, cada atleta custa em média R$ 50,00 ao dia, fora o valor pago com salários. Mazola lembrou ainda que alguns despontam com 19, 20 ou até mesmo com 23 anos.

“Eu acho que vai melhorar muito o futebol, principalmente se a Lei Pelé mudar também, caso contrário, esse sistema de gestão esportiva tende a ter problemas cada vez maiores aqui no Brasil. Atrapalha porque não reconhece o investimento que os clubes fazem nos atletas, tem que profissionalizar com 16 anos, e o risco de você errar com um atleta de 16 anos é muito grande”, disse o treinador.

Mazola Júnior estreou pelo Criciúma em maio, quando o time estava afundado na zona de rebaixamento e com cinco derrotas seguidas pela Série B. A relação com a direção sempre foi positiva. Segundo ele, Dal Farra não interfere em seu trabalho e sempre busca o melhor para o clube.

“A minha relação com a diretoria do Criciúma até o momento é ímpar. O Nei Pandolfo foi o grande responsável por eu vir para cá, um cara de temperamento totalmente diferente do meu, ajuda muitas vezes a gente baixar a fervura, o presidente até o momento não tem o que reclamar dele, não se mete em nada no meu trabalho”.

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