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MEC nomeia reitor pro tempore do IFSC

Decisão pelo segundo colocado na eleição ocorre porque o eleito responde a processo e está provisoriamente impedido

Por Redação Criciúma - SC, 04/05/2020 - 17:09
Foto: Divulgação
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A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, órgão do Ministério da Educação (Setec-MEC), decidiu nomear o professor André Dala Possa como reitor pro tempore do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). A instituição já estava há mais de dez dias sem reitor, por conta de um impedimento jurídico para a nomeação do eleito, o professor Maurício Gariba Júnior. A consulta à comunidade acadêmica para escolha do reitor e dos 22 diretores-gerais do IFSC ocorreu em 2019 em dois turnos. André ficou em segundo na eleição e assume a gestão enquanto Gariba responde ao processo administrativo disciplinar (PAD) que tramita em caráter sigiloso na Corregedoria-Geral da União (CGU).

A nomeação publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 4, anula o ato que designou Lucas Dominguini para o cargo, um professor de Criciúma que não foi candidato. Com isso, o MEC retorna ao contexto do processo eleitoral e aproveita o resultado das urnas que representam as escolhas de alunos e servidores. O professor André Dala Possa tem 34 anos e é natural de Descanso, Oeste de Santa Catarina. Pesquisador na área de ciências da comunicação, leciona no Centro de Referência de Formação em Educação a Distância do IFSC. Na eleição, André recebeu 4.410 votos no segundo turno. Antes de assumir a reitoria, foi diretor de extensão e pró-reitor de extensão e relações externas na mesma instituição.

“O IFSC escolheu seu reitor, e é o professor Gariba. Mas, o lado jurídico não pode ser ignorado. Segundo informou o MEC, existe um impedimento para que ele assuma neste momento. Defendo a democracia, respeito a decisão da comunidade. Não foi uma decisão fácil me colocar para esse curto período de transição. Por isso, há algumas semanas, sinalizei ao MEC que não assumiria e disse que o caminho era o Conselho Superior do IFSC. Indiquei que havia reunião para deliberar sobre a transição. A situação foi ficando mais difícil com muita desinformação circulando. Após novas conversas e reanálises, aceitei. Eu estou assumindo num contexto de crise, com o desafio exclusivo de fazer gestão e manter os serviços públicos como nossa sociedade tem direito”, disse André.

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O reitor pro tempore reforça a excepcionalidade da nomeação e diz que pretende buscar as lideranças internas e externas para tomar as decisões. “Fico até que o processo de nomeação de mandato da eleição seja possível. Estamos em distanciamento social pelo menos até final de maio e precisamos de estratégias imediatas para garantir a manutenção das atividades não presenciais ao maior número possível de estudantes.”, avalia.

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