O diretor técnico do Hospital Materno Infantil Santa Catarina (HMISC), Leon Iotti, valorizou o investimento e o empenho dos colaboradores para as plenas operações da estrutura, cuja nova ala foi inaugurada na manhã deste sábado. "É um momento histórico para Criciúma e região, com repercussão para toda Santa Catarina", enalteceu.
"A carência histórica por leitos qualificados de maternidade e de terapia intensiva neonatal fazem crer em uma nova realidade, um novo limiar de realizações em saúde", lembrou o médico. Iotti cativou uma salva de aplausos quando lembrou o papel de quem trabalha no HMISC. "Quero agradecer a toda a minha equipe que se empenhou de forma heróica e determinada para esse dia acontecer. "Obrigado aos mais de 150 colaboradores que fizeram desse hospital um ótimo lugar para trabalhar. Tenho orgulho de vocês, muito orgulho".
A confiança dos diretores do Instituto Ideas, o gestor do HMISC, foi citada por Iotti, citando os médicos Roberto Benedet e Juliano Capeletti.
Iotti lembrou que, segundo dados oficiais, 830 mulheres morrem diariamente, no mundo todo, por complicações na gestão. "É a morte de uma gestante a cada duas horas. E as complicações mais frequentes são hipertensão e hemorragias", disse mencionando a importância de uma estrutura como o HMISC. "No Brasil morrem 60 mulheres a cada 100 mil nascidos vivos, um contraste com o Japão onde os números são dez vezes menores. Inadmissível que uma família se despedace numa hora dessas. Triste mas real", completou.
Ouça o discurso do diretor técnico do HMISC no podcast abaixo.
(por Lucas Renan Domingos. Edição, Denis Luciano)