Está em vigor a partir desta sexta-feira, 26, o novo decreto do prefeito Clésio Salvaro com regras sobre isolamento social e medidas restritivas em Criciúma, por conta da pandemia de Covid-19. "Eu apenas pratiquei o ato de assinar o decreto. O mais importante foi a construção dele, com todos os setores produtivos da cidade", afirmou, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior, na manhã desta sexta-feira, 26. "De segunda a quinta, ainda estávamos trabalhando em cima dele, ouvindo quem faz a cidade andar para a frente. O mais importante foi a forma de construção", reforçou o prefeito.
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Salvaro voltou a sinalizar a importância de equalizar os interesses econômicos da questão sanitária. "O propósito do nosso governo não é desligar a cidade da tomada, mas é colocar mais energia, entusiasmo, tocar a cidade para frente. As medidas ali contidas permitem isso, foram baseadas na ciência, na estatística, ouvindo o setor que produz mas também a Saúde e a Vigilância Sanitária. O projeto não traz quase nada de inovação, mas rigor na execução", referiu. "O governo vai agir de forma enérgica e dura para que ele seja cumprido", garantiu Salvaro. "O cumprimento das exigências ali contidas, nós podemos tocar a economia de forma natural, até produzindo ainda mais, é o que estamos fazendo, criando novas áreas industrias, auxiliando as empresas que temos, queremos a cidade circulando, a indústria produzindo, o comércio vendendo", ponderou.
Com multa
Entre as medidas de maior repercussão está a que estabelece a cobrança de multa de aproximadamente R$ 2 mil para os criciumenses que não utilizarem máscaras. "Criciúma é das últimas cidades a adotar a medida, e tem que adotar com alguma consequência
também foi estabelecida uma multa para quem não utilizar a máscara", sublinhou Salvaro. As multas serão cobradas a partir de 1º de julho.
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Sem política
Rigor também na fiscalização dos estabelecimentos que não cumprirem as normas. "Espero que ninguém tenha seu ambiente fechado, não vamos ficar notificando, multando. Não cumpriu o decreto, o estabelecimento será interditado, e não vai adiantar procurar prefeito, vereador, secretário, pois não vamos fazer parte dessa comissão, que terá PM, Polícia Civil, Vigilância Sanitária", salientou, frisando que a comissão que vai acompanhar o cumprimento das regras foi montada sem a participação de agentes políticos que disputarão as próximas eleições.
"Se você cumprir o decreto vamos conter o avanço das internações. A comissão só tem técnicos, não tem políticos, não adianta procurar o prefeito, ele não vai mandar reabrir o estabelecimento. Nós não vamos fechar nada, não queremos isso. Nós queremos o ambiente aberto, mas cumprindo as normas", reforçou.