O mercado financeiro aumentou a estimativa de inflação para este ano, pela sétima vez consecutiva. Além disso, os economistas também subiram a previsão para o crescimento da economia. As informações constam no boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central.
O levantamento mostra que a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país, passou de 3,86% para 3,98%. Já para o ano que vem, a estimativa de inflação se mantém em 3,60%.
Para atingir a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente está em 4,5% ao ano.
Quando Comitê de Política Monetária, o Copom, reduz a taxa Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Por outro lado, quando a Selic aumenta, o objetivo é conter a demanda aquecida, causando reflexos nos preços, afinal, os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.