Dois anos de pandemia e recursos atrasados. Mesmo com um cenário desfavorável, o Hospital Regional de Araranguá - o maior do Extremo Sul catarinense - conseguiu recuperar o seu equilíbrio financeiro. A avaliação é do diretor geral da unidade, Kristian Souza.
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"O foco em 2022, após dois anos de pandemia, foi transformar o hospital para aquilo que foi vocacionado. Conseguimos finalizar o ano com saldo positivo em termos de serviço e equilibrar a parte financeira do hospital que, com a pandemia, ficou bastante complicado", comenta.
Em termos financeiros, a situação do hospital está melhor do que no ano anterior. "Porém, a gente ainda discute, inclusive judicialmente, valores que o Estado não nos repassou durante a pandemia e, também, valores federais para o enfrentamento da covid-19. Isso causou um desequilíbrio financeiro", enfatiza o diretor.
O hospital sobrevive com recursos do Governo do Estado e, por esse motivo, a unidade não recebe repasses do município, como acontece nos filantrópicos. Neste sentido, Souza afirmou que ainda não teve conversas com a nova secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
"Estamos com emendas de 2019 represadas e que não nos foram repassadas. Essas nós estamos tratando com os deputados, mas os mesmos já fizeram a parte deles e nós fizemos a nossa parte. Agora, a gente espera que o novo governo encaminhe esses valores que fazem a diferença no atendimento do dia a dia", conclui.