Contratado pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e elaborado pelos economistas Leonardo Alonso Rodrigues e Alison Fiuza, o Boletim do Emprego Formal mostra crescimento no mercado de trabalho no Sul do Estado ao longo de 2024. Com isso, a mesorregião chegou em setembro à marca de 326.792 trabalhadores com carteira assinada. O levantamento e a análise das informações levam em conta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O boletim completo está disponível para consulta no site da Acic.
Os números foram alcançados após nove meses seguidos de saldo positivo na geração de empregos formais na mesorregião. No acumulado de janeiro a setembro, o Sul do Estado adicionou 12.805 vagas. Com 5.736 postos de trabalho acrescentados até setembro, os serviços lideraram a geração de empregos no Sul catarinense, seguidos pela indústria, com 4.585. O comércio contribuiu com 1.528 vagas, sendo que todos os setores registraram saldo positivo na comparação entre contratações e demissões no período. "O mercado de trabalho tem apresentado relevante dinamismo em 2024, tanto no Brasil quanto em Santa Catarina. A taxa de desemprego chegou a 6,4% no país e 3,2% no Estado, e esse panorama também se reflete na mesorregião", aponta Rodrigues.
Região Carbonífera
Do contingente de trabalhadores formalizados no Sul, a Região Carbonífera responde por 159.025, após ter acumulado 6.352 novas vagas neste ano, na soma dos 12 municípios que a compõem.
Na Amrec, foram adicionados 2.601 postos de trabalho pela indústria no período, enquanto o setor de serviços acrescentou 2.514 e o comércio, 792. Entre os cinco grupamentos econômicos, apenas a agropecuária perdeu postos de trabalho formalizados entre janeiro e setembro, com o fechamento de 38 vagas.
"Os novos empregos gerados na região e a recuperação econômica no país indicam uma tendência positiva para a economia do Sul catarinense. Para os próximos meses, a expectativa é de que o mercado de trabalho continue a melhorar, embora em um ritmo possivelmente mais moderado do que o observado até agora", projeta Fiuza.