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Mineiro perde a vida em acidente de trabalho

Vítima foi atingida por uma pedra na madrugada de ontem, enquanto trabalhava no subsolo

Por Francine Ferreira Lauro Müller, 18/09/2018 - 06:30
Arquivo / A Tribuna
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Um homem de 29 anos, identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma como Cidi Henrique Luciano, morreu na madrugada de ontem, em um acidente de trabalho registrado na Carbonífera Catarinense, em Lauro Müller. A vítima foi atingida por uma pedra, enquanto trabalhava no subsolo da mineradora.

De acordo com o assessor Jurídico do Sindicato dos Mineiros de Lauro Müller, Antônio Alves Elias, vistorias periódicas são realizadas nas minas, ao menos uma vez por mês em todas as frentes de trabalho, com objetivo de evitar esses acidentes. “Mas infelizmente a atuação no setor de mineração é de risco elevado e, por isso, acaba acontecendo esse tipo de caso. Em princípio parece que foi uma fatalidade, que não teria nada que pudesse ser feito para evitar, mas ainda é preciso realizar a perícia para confirmação”, explica.

Segundo informações colhidas pelo sindicato com os trabalhadores que presenciaram o acidente e ajudaram no socorro inicial, dois mineiros atuavam juntos, um como operador e outro como cabista, um pouco mais atrás. “Houve o descolamento de uma parte da pedra, parte de uma laje cedeu, desceu e atingiu ambos. O que estava mais na frente foi jogado para o lado e ficou com as pernas presas, e o que estava mais atrás acabou sendo acertado em cheio e falecendo”, argumenta o assessor jurídico.

Depois de recolhido o corpo, o IML Criciúma determinou a causa da morte como hemotórax.

Trabalhos paralisados

Logo depois do acidente, o sindicato paralisou as atividades do setor, tanto por conta do luto, quanto para preservar o local para que o Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM) e os órgãos de perícia e investigação iniciassem seus respectivos trabalhos.

“A partir de agora, vamos intensificar ainda mais as vistorias, para tentar evitar que, dentro do possível, aconteçam casos como esse”, finaliza Elias.

A reportagem tentou contato com representantes da Carbonífera Catarinense, mas até o fechamento dessa reportagem não obteve retorno.

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