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Missão Vale do Silício: menos burocracia e foco na tecnologia

Comitiva que foi aos Estados Unidos aponta a forma de desenvolver novas ideias

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 23/09/2019 - 11:00 Atualizado em 23/09/2019 - 11:10

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A missão ao Vale do Silício foi interessante para conhecer a metodologia de desenvolvimento empregada na Califórnia. O Programa Adelor Lessa recebeu Lucas Borges, Claiton Pacheco, André Marchioro e Fellipe Ghislandi, que foram alguns dos membros da comitiva. O que o Brasil precisa para crescer? Quais ações podem ser inseridas em Santa Catarina? Eles falaram sobre isso.

“Eles tem os mesmos objetivos, lá não tem entrave. O funcionário pega folga ou férias na hora que ele quer, é um acerto entre empresa e funcionário, só precisa entregar resultado. Aqui parece que as empresas gostam de pagar impostos”, comentou André, comparando a burocracia entre os dois países.

Fellipe Ghislandi, do Bisteki, foi outro que destacou a parte burocrática. “O capital ainda é muito alto no Brasil. Seria ideal ter um banco com menores taxas, seria legal que existisse algo como uma zona franca. Aqui na região tem muita gente querendo montar a sua empresa, mas é muito caro”, comentou.

Para Lucas, uma das maiores diferenças é a forma de fazer. Nos Estados Unidos eles procuram soluções para problemas grandes e quase sempre estão disponíveis para conversar, trocar ideias e atender quem solicita, diferente do que acontece por aqui, onde segundo ele, muitos são inacessíveis.

“A cabeça das pessoas é focada em negócios para mudar o mundo, parece que isso é mais valioso do que o dinheiro. Todos procuram boas ideias e estão abertos, lá a gente vê um bilionário tomando um cafezinho disposto a ouvir ideias e investir”, apontou.

Uma terra de oportunidades

Claiton Pacheco lembrou que no Vale do Silício existe uma grande concentração de recursos, principalmente para startups. Mesmo se a ideia for inusitada, procuram ouvir, porque isso pode gerar um novo e inovador negócio. Sabem que podem perder dinheiro, mesmo assim preferem arriscar.

“O Vale do Silício é uma região pequena, é uns 160 quilômetros para cada lado. É a sede de grandes corporações, de incubadoras e de aceleradoras. Eu comparo com Santa Catarina e com o Sul, guardada as devidas proporções, até pela geografia”, analisou Claiton. 

Os novos supermercados

Fellipe aproveitou para conhecer as novas formas de vender. “Eu vejo que as compras vão ser muito por e-commerce. O básico será recebido em casa. A ida ao supermercado será para se divertir, para experimentar sabores e comidas”, comentou.

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