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A respeito da nota emitida nesta quarta-feira, 27, pela Associação Empresarial de Criciúma (Acic) e o Fórum das Entidades de Criciúma (Forcri), o presidente da Acic, Moacir Dagostin ressaltou a preocupação com o time que leva o nome da cidade para todo o país.
De acordo com Dagostin, o presidente do Conselho Deliberativo do Criciúma, Carlos Henrique Alamini, lhe procurou para conversar sobre o momento e o futuro do clube. "Nos estavamos na Serie A, depois a B, agora a C e não sabemos em que divisão vamos estar daqui para frente. O Criciúma é uma empresa hoje, gerido por um empresário, cada um cuida do seu negócio como acha que tem que cuidar, mas essa relação da empresa com a comunidade precisa ser melhorada", afirmou o presidente da Acic em entrevista ao Programa Adelor Lessa, na Rádio Som Maior.
A respeito das ofensas do presidente do Criciúma, Jaime Dal Farra, a Federação Catarinense de Futebol (FCF), Moacir ressaltou que apesar dos erros da arbitragem nos últimos jogos, não há o direito de duvidar da índole dos diretores da FCF. "Quando a gente esta a frente de alguma organização nós temos que ter um pouco mais de responsabilidade em sentido. Discordar mas sem ofender a pessoa e as entidades", afirmou. "Cada autoridade que vinha pra cá, o primeiro presente que a gente dava era uma camisa do Criciúma. Hoje estamos um pouco envergonhados de usar essa marca", emendou Dagostin.
Na reunião realizada nesta quarta-feira, o Conselho Deliberativo externou a preocupação de como a atual gestão irá entregar o clube após o término do contrato de gestão do futebol, em 2022. "Precisamos ir tomando medidas, a cidade, entidades, se preocupar com isso. Se o Jaime Dal Farra entregar a chave do Criciúma hoje, quem irá colocar R$ 1 milhão por mês para gerir a partir de agora?", indagou. "A Acic não se envolve em futebol. Estamos se envolvendo com a marca, com o futuro da marca que é da cidade", concluiu o presidente.
