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Moacir Fernandes explica como funcionam os bichos para jogadores

Ex-presidente do Criciúma disse que quem atuava no Tigre ficava com o salário praticamente líquido

Por Erik Behenck Criciúma - SC, 26/09/2018 - 13:11
(foto: Mano Dal Ponte)
(foto: Mano Dal Ponte)

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Moacir Fernandes presidiu o Criciúma por 16 temporadas, colecionando diversos troféus. Sempre procurava manter as contas do clube em ordem, não atrasando os salários dos jogadores. Uma questão que chama bastante atenção no futebol nacional, os pagamentos por resultados, conhecidos por bicho, eram comuns na década de 1990 e um acordo desses quase custou título.

“A gente faz um estudo prévio, futebol é uma coisa interessante, tem o salário, tem o bicho e tem a premiação. O bicho é por partida, por vitória e por empate, uma vez um queria cortar o empate em casa, acabamos perdendo uma final contra o Marcílio onde o empate nos servia”, afirmou.

Os valores eram bem menores do que os pagos hoje em dia, mas quem jogava no Tigre ganhava bem, devido à fase. “Quando você tem um time vencedor, o salário praticamente entra líquido, devido aos bichos”, completou.

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