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Moacir Fernandes sobre um retorno ao Tigre: “Toparia pelo menos conversar”

Com ele no comando, Criciúma venceu a Copa do Brasil, Série B, Série C e cinco catarinenses

Por Lucas Renan Domingos Criciúma, SC, 26/09/2018 - 07:35
Foto: Mano Dal Ponte / 4oito
Foto: Mano Dal Ponte / 4oito

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O nome Moacir Fernades soa bem aos ouvidos da torcida do Criciúma. Também pudera. Ele foi duas vezes presidente do clube. O primeiro período foi de 1985 a 1992. O segundo, do fim de 2000 até 2007. Durante as duas gestões dele, o Tigre faturou cinco vezes o título do Campeonato Catarinense, uma vez a Série C do Campeonato Brasileiro e uma vez a Série B e o maior título do Tigre até então, a Copa do Brasil. Após participar do Programa do Avesso, na Rádio Som Maior, ele também conversou com a reportagem do Jornal A Tribuna. 

Hoje dedicando a sua vida à empresa de engenharia que montou junto aos filhos, ele revela que ainda é assediado por torcedores para retornar a ser o dirigente do Tricolor. “O pessoal sempre que me vê na rua pergunta se não quero voltar”, disse. Apesar de alegar que não possui tempo para dar conta da profissão de engenheiro e voltar a administrar um time de futebol, ele não descarta uma chance de voltar a comandar o Criciúma. “Acho que a minha passagem foi um ciclo e tudo passa na vida. Não diria que não. A gente nunca sabe o dia de amanhã. Se me convidassem, eu toparia pelo menos conversar”, comentou o ex-presidente. 

A primeira condição para isso seria repensar o modelo de gestão do Criciúma. “Acho que tem que ter mais participação da sociedade e não um único dono. Porque, se tem um único dono e dá lucro, o dinheiro é dele. Se perde o dinheiro, é dele também. Toparia ajudar a pensar uma nova filosofia de gestão”, acrescentou. 

Recentemente, em uma entrevista à Rádio Eldorado, o atual presidente do clube, Jaime Dal Farra, falou que o clube teve, em três anos, uma prejuízo de R$ 30 milhões. Questionado sobre a dificuldade de fazer futebol, Fernandes diz não saber fazer um comparativo do atual momento com o tempo em que esteve à frente do clube. 

“Estou há muito tempo fora do futebol. Não sei dizer como está hoje. O que posso dizer é que um time de futebol não dá prejuízo se bem administrado, pelo menos no meu tempo era assim. Nas minhas saídas, a gente estava com as contas todas em dia”, lembrou.

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