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Moisés nega que propôs cercear toda imprensa

Em nota, governador disse que se referia de um grupo de jornalistas

Por Marciano Bortolin Florianópois, SC, 09/05/2020 - 08:31
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

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Através de uma nota de esclarecimento divulgada na manhã deste sábado, 9, o governador Carlos Moisés da Silva (PSL), nega que propôs cercear a liberdade de expressão de empresas ou de jornalistas. “Minha fala se refere a um grupo diminuto que se utiliza do mais importante instrumento democrático – o jornalismo – para, de maneira parcial, manchar a reputação de pessoas ou instituições sem lhes permitir o direito ao contraditório e à preservação da imagem”, diz na nota.

O fato teria ocorrido durante encontro com empresários nessa sexta-feira, 8, voltando a criticar o trabalho da imprensa na entrevista coletiva de atualização do casos de coronavírus em Santa Catarina.

Confira a nota na íntegra:
Quando discutimos respeito e ética no jornalismo profissional percebemos o quanto ele representa como fonte de informação confiável que se traduz em pilar da democracia, agindo em prol da sociedade, tendo, dentre outros, o compromisso com o interesse público. Veículos de imprensa, seus colaboradores e jornalistas são a voz dos desvalidos, são as pontes para a correção de injustiças e irregularidades, inclusive no poder público, pois descortinam o que nem sempre está às claras, investigam e promovem a justiça.

 

Enquanto cidadão ou homem público sempre me pautei pelo absoluto respeito à imprensa e aos seus profissionais. De outra via, não posso me calar enquanto assisto uma parcela de profissionais que busca dar respostas a fatos que ainda são objeto de investigação não madura ou conclusiva, emitindo pré-julgamentos, afirmando na dúvida, induzindo a opinião pública a conclusões precipitadas.

 

Em momento algum propus cercear a liberdade de expressão de empresas ou de jornalistas. Minha fala se refere a um grupo diminuto que se utiliza do mais importante instrumento democrático – o jornalismo – para, de maneira parcial, manchar a reputação de pessoas ou instituições sem lhes permitir o direito ao contraditório e à preservação da imagem. O abandono da prudência e da espera pelo avanço ou conclusão de investigações causa, injustamente, prejuízo moral irrecuperável, incita o ódio numa sociedade tão carente de propósitos e de esperança em dias melhores.

 

O apelo aos empresários, que também ajudam a manter o sistema de comunicação, é no sentido de reconhecer a legitimidade dos mesmos a participarem da discussão deste modelo carcomido e irresponsável, insistentemente utilizado por uma minoria, mas que tem o poder de causar profundos e irreparáveis estragos nas vidas de muitas pessoas. Seguirei firme na proteção da vida dos catarinenses em meio à pandemia, não tendo compromisso com o erro. Carlos Moisés da Silva Governador do Estado de SC
 

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