Ladeira abaixo no Campeonato Catarinense. É o Próspera, que arrancou perdendo três, depois enfileirou as vitórias contra Chapecoense e Avaí, enchendo o torcedor de esperança. Daí veio a nova crise. As derrotas da última quinta-feira, 10, 2 a 1 para o Juventus, e a deste domingo, 13, 2 a 0 para o Barra, derrubaram o Time da Raça. Estacionado em 6 pontos, está 1 ponto acima do lanterna Juventus e só escaparia do rebaixamento no número de vitórias: 2, contra 1 do Joinville, hoje no Z-2.
"Muito abaixo, para quem precisava vencer. Não desenvolvemos as jogadas, a bola estava mordendo. Vou trocar uma ideia com o presidente e ver o que pode ser feito para reacender esse ânimo dos jogadores", comentou o diretor executivo de futebol, Nei Rama, em conversa com o repórter Jota Éder.
Ele não escondeu a possibilidade de sugerir mudanças no Próspera, inclusive na comissão técnica. "Nós temos que estudar tudo, o que está acontecendo. O time não andou, o time do Barra é de toque de bola, o nosso time é leve, não está nos agradando o que temos visto na parte tática. Vamos conversar, falar com o presidente, com o técnico, para ver o que ele tem a nos dizer. Ele tem que achar a solução", avaliou. "Vamos fazer o possível para ficar na Série A", emendou.
Para o dirigente, determinação o time tem apresentado em campo. "Raça não falta, a gente vê a doação dessa gurizada, a gurizada está freada, os moleques estão freados, não conseguem desenvolver um futebol de dinâmica, de intensidade que foi planejado. Algum motivo deve ter. Não é o sistema, a gente fica mais esperando que propondo o jogo, raça não faltou, a gente vê", relatou. "O que está faltando é uma organização de agressão, de atitudes, jogadores mais livres para fazer as jogadas", apontou.
O Próspera volta a campo quarta-feira, 16, novamente no Orlando Scarpelli, desta vez contra o Figueirense.