Foi oficialmente identificada a mulher decapitada, encontrada no último dia 27 de novembro, enterrada em um matagal nas proximidades do cemitério do Bairro Lagoa dos Freitas, em Balneário Rincão. Trata-se de Marlize de Souza Roldão de Oliveira, de 49 anos. Com isso, o corpo, que permanece no Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma, pode ser retirado pelos familiares.
No dia 27 de novembro, moradores foram até o matagal colher butiás, sentiram um cheiro forte e viram um dos ombros da vítima desenterrado, acionando as forças de segurança em seguida. Ela foi encontrada em avançado estado de decomposição.
De acordo com o agente de Polícia Civil responsável pela Delegacia do Balneário Rincão, Leandro Klug, ainda que diversas buscas já tenham sido realizadas, a cabeça da vítima não foi localizada até o momento. “Já procuramos em um determinado lugar onde essa cabeça teria sido enterrada, mas não encontramos. Nos próximos dias deveremos solicitar o apoio do Corpo de Bombeiros para novas buscas”, completa.
No entanto, o agente não acredita que a cabeça seja encontrada no local apontado. “É bem difícil que esteja lá. Pela quantidade de tempo que já passou, trabalhamos com a suspeita de que os indivíduos responsáveis pelo crime já deram um sumiço”, argumenta.
Motivação ligada ao tráfico
A linha de investigação seguida na apuração do caso gira em torno do fato de a vítima ser usuária de drogas há pelo menos dez anos, uma informação que, segundo Klug, foi repassada à Polícia Civil pelo próprio marido de Marlize.
“Adiantamos as informações, já temos suspeitos e, quanto as indagações que a cena do crime nos impôs, muitas já foram respondidas com êxito durante esclarecimentos prestados à investigação. O recesso forense acaba atrasando um pouco os trabalhos, mas o inquérito está bem adiantado, nos próximos dias devemos determinar os passos seguintes e dar prosseguimento ao inquérito”, finaliza o agente.