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“Municípios aguardavam com ansiedade os recursos do Fundam II”

Para presidente da Fecam, Pinho Moreira deve distribuir recursos para todos os munícipios, sem excluir os pequenos

Por Clara Floriano Criciúma - SC, 22/02/2018 - 09:05 Atualizado em 22/02/2018 - 09:10
(foto: Alesc)
(foto: Alesc)

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O governador Eduardo Pinho Moreira revelou, em entrevista coletiva ontem, uma série de cortes do Governo do Estado. A primeira medida foi a desativação de 15 Agências de Desenvolvimento Regional (ADRs) e quatro Secretarias Executivas do Governo do Estado. Hoje, em entrevista ao Programa Adelor Lessa, Volnei Morastoni, presidente da Federação catarinense de Municípios (Fecam) e prefeito de Itajaí, falou sobre as medidas.

“Desde a criação das Secretarias de Desenvolvimento regional havia uma crítica sobre o excesso delas. Então o governador Eduardo Pinho Moreira tomou essa decisão. Eu acho que o que elas faziam pode ser suprido pela demais. Isso fortalece os municípios. Essas 21 associações dos municípios que temos. Vejo como algo positivo. Ainda não temos uma posição de todos os prefeito do estado, mas até agora parece que tudo está positivo, ainda mais neste ano eleitoral.

Segundo Morastoni ter algumas Agencias de Desenvolvimento Regional é importante e, por isso, nem todas devem ser desativadas. “É normal e é louvável. Acho justo que se tenha um determinado número de Agencias de Desenvolvimento Regional. A partir das macrorregiões”, esclareceu.

Além da desativação, Pinho Moreira anunciou também medidas diferentes do previsto sobre os recursos Fundam II. O BNDES liberou mais de R$ 700 milhões, sendo que metade vão para obras anunciadas pelo governador e o restante será distribuído paras os municípios com alguns critérios que ainda não foram definidos.

“Esse anuncio nos causou surpresa, porque os municípios estavam aguardando com ansiedade para receber os recursos do Fundam II. Os municípios tem tido dificuldades de investimentos nos últimos anos. Os municípios tem tido investimentos de 5% ou menos. O resto fica para administrar a máquina. Muitos programas federais estão defasados. Esses recursos poderiam ir para os municípios para investimentos como pavimentação de ruas, drenagens, construção de escolas, para a saúde”, explicou.

O presidente da Fecam destacou que é importante incluir todos os municípios, mesmo os pequenos, nos recursos do Fundam II. “Nós ficamos surpresos. Esperamos que o governo do Estado tenha uma sensibilidade e que possa reconsiderar essa posição. Já conversamos com o governador. Ainda protocolei um pedido de audiência com o governador para tratarmos esse assunto”, explicou.

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