Desde o início da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a Associação dos Municípios do Extremo Sul (Amesc), acumula um saldo negativo de 1.983 empregos. Foram três meses de números abaixo do zero e apenas julho com número positivo na soma das 15 cidade. Foram 16 em julho.
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Abril registrou o pior desempenho: -1.150, maio teve -685 e junho -164. Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado, somente Ermo não número negativo. O município apresenta 25 novas oportunidades de emprego no período. O segundo melhor resultado é de Moro Grande, com -2. Depois estão Passo de Torres, com -15 e Balneário Gaivota, com -16.
Os piores números na soma dos quatro meses de crise gerada pela pandemia é de Sombrio, que perdeu 876 postos de trabalho. Depois está Araranguá com -620 e Jacinto Machado com -111.Mesmo coma recuperação apresentada em julho, cinco cidades estão com o saldo de empregos do mês no negativo.
Na Amrec
Na Região Carbonífera, desde o início da crise, em abril, o saldo negativo é de 3.635 empregos. Abril e maio foram os dois piores meses, com uma grande quantidade de desempregados. Para se ter uma ideia, em maio, apenas três municípios não ficaram abaixo do zero: Içara, Lauro Müller e Urussanga. Um mês antes, somente Urussanga não ficou no vermelho.
A Amrec fechou abril com um saldo de -3.533 e maio com -1.183. A recuperação começou a aparecer em junho, quando este número retraiu para -47 e o melhor mês foi julho com número positivo de 1.128, na soma dos 12 municípios.