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Na luta contra a dengue, as 700 armadilhas e muitas estratégias

Os 18 focos de Aedes Aegypti flagrados em Criciúma neste ano reacendem um importante alerta

Por Fagner Santos Criciúma, SC, 24/11/2018 - 09:35
Divulgação
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Começa neste domingo a Semana Nacional de Combate ao Aedes Aegypti. Na luta contra a dengue, Criciúma contabilizou, somente em novembro, a localização de dois focos do mosquito, nos Bairros Morro Estevão e Vila Macarini. Ainda que já tenham sido controlados pelo Programa de Combate à Dengue de Criciúma, há um sinal de alerta, de que os criciumenses precisam estar atentos às ações necessárias para impedir a proliferação da dengue.

De janeiro para cá, foram 18 focos na cidade. Alguns recorrentes, como no Michel e Morro Estevão. Todos foram neutralizados. Até o momento, nove casos de suspeita de dengue tiveram registros em Criciúma, mas nenhum confirmado. O calor é um dos fatores chave no aumento do número de focos, mais comuns no verão. 

Para evitar que mais focos apareçam, são utilizadas mais de 700 armadilhas feitas com partes de pneus velhos e água pela cidade. O aparato oferece o ambiente ideal para que as fêmeas do mosquito transmissor coloquem seus ovos. “As armadilhas são colocadas em comércios, residências, centros urbanos mais movimentados”, explica Róbson Teller, coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Vigilância Epidemiológica de Criciúma. 

Localidades mais afastadas recebem poucas armadilhas. “Existe um raio de 300 metros para todos os lados entre uma armadilha e outra, já que esse é o raio de voo do mosquito”, coloca Teller. Há vistorias semanais nas armadilhas, durante o período de eclosão dos ovos do aedes. Caso um foco seja encontrado, todas as residências e estabelecimentos dentro do perímetro são fiscalizados, e a Prefeitura conta com tempo para agir, já que nessa fase do desenvolvimento as larvas ainda não se tornaram mosquitos, facilitando as ações de prevenção. 

Além das armadilhas, Criciúma conta com quase 170 pontos estratégicos, locais onde a proliferação das larvas do mosquito pode ser amplificada se não receberem os cuidados adequados. “São borracharias, depósitos de ferro velho, terrenos baldios, construções, estruturas pouco usadas, entre outros”, elenca o responsável pelo programa, que possui 16 agentes de combate às endemias. “Os agentes visitam estes locais a cada 14 dias, evitando o aparecimento de possíveis focos”, complementa. 

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