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Na UPA, emergências não são maioria

Menos de 1% dos 9 mil atendimentos de setembro foram urgências. Criciumenses são 93%

Por Fagner Santos Criciúma, SC, 02/10/2018 - 08:33

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Quase metade dos atendimentos realizados no mês de setembro na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Antônio Carlos Althoff, na Próspera, possuem classificação de risco pouco urgente. Foram 4,1 mil pessoas atendidas, totalizando 46,2% dos mais de 9 mil pacientes que passaram pela unidade. 

Embora o número de atendimentos da UPA seja superior ao dos 4 mil realizados no 24 horas da Próspera, antiga unidade de saúde que atendia no local, um ponto a ser destacado é a função da UPA: atender casos médicos com classificação de risco muito urgente ou de emergência. “Esse é um ponto que precisamos delimitar bem, pois a população acaba correndo para a UPA em qualquer situação médica, como os números apontam”, apontou a secretária de Saúde de Criciúma, Francielle Lazzarin Gava. Apenas 676 pacientes receberam classificação muito urgente, enquanto 71 casos foram rotulados como situações de emergência, totalizando 7,5% e 0,79% dos atendimentos de setembro, respectivamente. 

A maioria das ocorrências registradas são gastroenterite de origem infecciosa, diarreia, dores na lombar e dores agudas diversas. 

Bons resultados

Ainda assim, os mais de 9 mil atendimentos demonstram a capacidade da UPA de realizar a ponte entre as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e os hospitais da cidade para os munícipes. Noventa e três por cento dos pacientes são criciumenses, enquanto 6,7% são moradores de municípios vizinhos. “Toda a estrutura oferecida pela UPA garante as necessidades da cidade, ainda que as urgências e emergências aconteçam em menor número”, ponderou a secretária. 

Com capacidade para quase 200 pacientes por dia, a UPA oferece sala de raios-X, eletrocardiograma, engessamento e exames laboratoriais diversos e terceirizados. “Buscamos conscientizar a população para utilizar a UPA apenas em casos graves. Ocorrências de menor escala podem ser atendidas nas UBSs de cada localidade”, explicou Francielle. 

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