O quadro político em 2018 ainda é incerto. Em Santa Catarina, o quadro ainda está sendo montado. No Brasil há incertezas, começando pela indefinição em torno da candidatura do ex-presidente Lula. O ano é de projeções e, por isso, o Programa Adelor Lessa começou, a partir de hoje, a ouvir jornalistas políticos de diferentes regiões do estado. Na primeira entrevista, foi ouvido o jornalista e radialista Marcelo Lula, de Chapecó.
“É preciso fazer uma seguinte analise ou observação: nas próximas semanas as movimentações que serão feitas dentro do PSD. O governador Raimundo Colombo, preocupado com essa disputa de espaço dentro do PSD, trouxe de novo ao cenário uma figura chamada Julio Garcia. E a primeira jogada forte do Julio foi colocar no cenário o João Rodrigues, para neutralizar a força de Gelson Merísio”, explicou.
Uma das questões levantadas pelo jornalista é o desejo de Raimundo Colombo de estar com o MDB. “Porque ele não quer ter um adversário saindo da própria casa, o que seria muito ruim para a imagem dele. O Raimundo precisa segurar o MDB ao lado dele. E ele entende que se consegue ter MDB, em tese, ele consegue ter uma candidatura ao senado mais fortalecida”, disse.
Outro assunto comentado por Lula, foi a futura gestão de Eduardo Pinho Moreira, que assume o Governo do Estado no dia 16 de fevereiro. “Ele já vai pedir que todo pessoal do primeiro escalão que deixem os seus cargos livres e já vai dando seu ritmo ao governo. E é interessante observar essas movimentações”, afirmou.
Sobre o número de candidatos ao governo do estado em 2018 para Lula ainda é incerto. “Nós temos que analisar a questão do MDB. Uma das principais bandeiras do MDB é a manutenção da descentralização. O Mauro Mariani ainda é o principal candidato do MDB, eu não descarto a possibilidade de Eduardo Pinho Moreira entrar em uma reeleição. O PSDB também vai ter candidatos. Nós teremos ai o candidato do PSDB, do Partido dos Trabalhadores e vai haver a discussão se haverá a manutenção do PSD com o MDB, ou se eles vão se distribuir também. Não estranhem se tivermos quatro candidatos fortes ao Governo do Estado”, disse.