A situação envolvendo Criciúma e a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) pode ser definida na tarde desta quinta-feira (28). O prefeito Clésio Salvaro (PSDB) vai se reunir com a presidente Roberta Maas dos Anjos. A ideia é verificar se a Casan irá atender as solicitações feitas pela Prefeitura de Criciúma. O rompimento não é descartado e será sem multa.
“Nós vamos levar novamente o pleito. Já faz quase 30 dias que eles receberam o pedido do Governo de Criciúma, que é 40% de desconto e 7% de royalty, que é o faturamento para investirmos em saneamento”, comentou Salvaro em entrevista ao Programa Adelor Lessa. Confirmou também que ontem conversou por telefone com outros prefeitos da região.
Segundo Salvaro, cerca de 50% da água tratada é desperdiçada por vazamentos, para ele isso acontece devido a defasagem dos equipamentos e tubulações. O prefeito de Criciúma promete estudar o melhor caminho a ser tomado. O contrato assinado em 2007 permite a rescisão, já que mais de 30 itens não foram cumpridos.
“Tem que discutir o preço da água. O que vale para qualquer região do estado vale para Criciúma, a gente sabe que aqui ela vem por gravidade, é captada em Siderópolis e tratada. Não havendo esse entendimento com a Casan, existe a chance de destrato e a criação de um consócio municipal”, confirmou.
Confira a entrevista na íntegra: