O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), divulgou os primeiros cinco ministros escolhidos para compor o seu governo em 2023. Dentre os nomes, Fernando Haddad (PT) deve assumir o Ministério da Fazenda. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar, a escolha não foi certeira. “Não nos parece ser a pessoa mais indicada para o cargo”, disse.
“Logicamente, a escolha do presidente foi baseada em alguns dados, que nós não conhecemos. A nossa informação é a que recebemos pela imprensa, que o ministro não conhece com profundidade a questão da economia, e isso é um fator chave para o desenvolvimento e estabilidade do país”, ressaltou o empresário.
A Fiesc recebeu a nomeação com surpresa e preocupação. Para o presidente da federação, Haddad precisa montar uma equipe adequada e ter uma política econômica que leve o país ao desenvolvimento. A responsabilidade fiscal e a manutenção do teto de gastos são pontos fundamentais para o equilíbrio fiscal do país, acredita o empresário.
“Algumas manifestações que ele colocou nos preocupam. Nós não podemos conviver com défices na nossa economia, temos que gastar exatamente aquilo que é possível gastar, investir mais, transferir recursos que eram para gastos na máquina para investimentos”, salientou Aguiar. “Nós não conhecemos qual será a política dele, mas as inconformações que temos nos preocupam um pouco nessa questão do ministro da Economia, que foi excluído pelo presidente Lula”, completou.