Um dos principais assuntos desta semana, referente a Economia Estadual, foi a votação da Medida Provisória MP 220/2018 que reduz a alíquota do ICMS de 17% para 12%. Na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) a medida foi reprovada por 24 votos a 12, sendo que os deputados justificaram a decisão com o argumento “de defender os interesses do setor produtivo”. A decisão não foi bem aceita pelo governador do Estado, Eduardo Pinho Moreira.
“Quando eu assumi eu dei entrevista coletiva dizendo que não queria encaminhar projetos para a Assembleia, porque a Assembleia já não havia aprovado projetos do governador Raimundo Colombo no fim do ano passado comandados por este mesmo deputado (Gelson Merisio). No caso da Medida Provisória, eu recebi apoio do Presidente da Federação das Indústrias, da Facisc, da FCDL. Todos eles se manifestaram a favor. A única entidade que assinou a favor e voltou atrás foi a Fecomércio. Vejo ali interesses pessoais e financeiros. O erro do governo foi não ver que tinha interesse político envolvido. Não pensaram em Santa Catarina, pensaram no lucro. O Merisio pensou politicamente, obviamente. Por que será que a Facisc, Fiesc e a FCDL apoiaram e a Fecomércio não?!”, questionou Pinho Moreira.