Em seu primeiro mandato como senador, Jorginho Mello (PR) já viveu momentos conturbados na casa. A eleição foi tensa, com 82 votos atribuídos sendo que existem 81 senadores e também com a demora para definir se a votação seria aberta ou fechada. O eleito para a função foi Davi Alcolumbre (DEM-AP) após a desistência de Renan Calheiros.
“Eu posso me arriscar a dizer que foi pouco, pela craca que tinha, pelo tempo que o Renan e companhia mandavam no Senado, eles resistiram, mas a gente foi cercando com paciência, o Davi teve uma paciência extraordinária, a Kátia Abreu fazia aquela baixaria. Tinham as questões de ordem e o desespero do Renan, ganhou a democracia, tínhamos que passar por isso”, afirmou.
Jorginho pensa que Renan Calheiros poderá se unir com o PT, já que a bancada do partido votou dividida. Esperidião Amin (PP) foi candidato, recebendo o voto de Jorginho e também de Dário Berger (MDB). Para ele, se Calheiros vencesse a legislatura já começaria dividida. “Não tem mais espaço para esse tipo de cangaceiro dizer o que temos que fazer”, frisou.
Confira a entrevista na íntegra: