Depois do retorno das atividades de alguns setores, o transporte coletivo está previsto para voltar a funcionar a partir de sexta-feira, 1º, já que o decreto do governador Carlos Moisés da Silva (PSL), prevê a suspensão do serviço até quinta-feira, 30. “Não tenho certeza nenhuma, pois já foi prorrogado outras vezes”, comenta o presidente da ACTU, Everton Trento. Trento critica também o fato do transporte está previsto para voltar em um feriado. “É feriado nacional e véspera de fim de semana”, fala.
O presidente da ACTU também diz que os empresários buscam junto ao Governo do Estado formas de recuperar o tempo perdido. “São 42 dias sem os ônibus circularem. Será que vamos conseguir voltar com todos os horários? Teremos passageiros para isso já que as aulas estão suspensas até junho e temos empresas trabalhando com 30% da capacidade?”, questiona.
Para evitar demissões, a maioria das empresas se fazendo valer da Medida Provisória (MP) 936/20 que criou o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, que autoriza os empregadores, temporariamente, a reduzir salários e jornadas (por até 90 dias) ou suspender contratos de trabalho (até 60 dias), com direito a estabilidade temporária do empregado e recebimento de benefício emergencial pago pelo governo. “Os primeiros 30 dias já foram, agora vamos ver como fica os próximos 30. Se não voltar, infelizmente, pode ter demissões”, finaliza Trento.