No dia 30 de agosto, o diretor de futebol do Criciúma, Nei Pandolfo, foi para a coletiva de imprensa e afirmou que o Criciúma buscava um reforço no ataque, mais especificamente de um jogador de área, para ser reserva de Zé Carlos. De lá pra cá, o Tigre foi ao mercado tentar as últimas cartadas. Nomes como o de Ortigoza, ex-Náutico e que foi contratado para jogar a Série A pelo Paraná, de Giovane Gomes, atacante do Pelotas, Wellingon Paulista, treinando afastado do grupo principal da Chapecoense, e até mesmo de Kleber Gladiador, foram cogitados no Tigre.
Mas a verdade é que Zé Carlos não vai ter uma sombra no banco. Hoje encerra o prazo para as inscrições de jogadores na Série B e o jogador da posição pretendida pelo Criciúma não virá. “Acabou nossas opções no mercado. Não temos mais tempo para trazer e nem regularizar ninguém”, comentou Nei Pandolfo.
Aliás, um dos motivos para a busca por um homem de referência era justamente a punição sofrida por Zé devido a expulsão no jogo contra o Atlético-GO, na primeira rodada do returno. O jogador chegou a ser punido com quatro partidas de suspensão, mas o departamento jurídico do Tigre conseguiu o efeito suspensivo.
A vitória do tricolor no Supremo Tribunal de Justiça (STJD) parece ter esfriado a intenção do Criciúma em contratar mais um atacante. O único que chegou foi Marcinho Júnior, um meia-atacante que estava na Índia e sem jogar desde maio. O atleta está recuperando sua forma física e ainda não teve a documentação regularizada.
“Vamos focar em regularizar a situação dele para ficar pronto pra jogo”, acrescentou o diretor de futebol. Para o restante do campeonato os “reforços” do Tigre são caras já conhecidas por vestir a camisa tricolor. “Vamos aproveitar o Julimar e o Reinaldo que são da base para jogar o restante da Série B”, finalizou Pandolfo.
Hoje, no plantel do Criciúma, os atacantes são Zé Carlos, Vitor Feijão, Andrew, Joanderson, Nicolas, além de Lucas Coelho e João Paulo, ambos no departamento médico.