O sistema de estacionamento rotativo continuará funcionando no Município de Içara. A decisão foi tomada na noite desta quarta-feira, 30, durante uma Assembleia convocada pela Administração Municipal e Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), realizada para ouvir a opinião dos comerciantes sobre a continuidade da Zona Azul na cidade.
Segundo os comerciantes de Içara, o sistema de estacionamento rotativo, implantado há mais de um ano na cidade, veio para solucionar problemas e, apesar de trazer alguns transtornos, foi em suma positivo. O presidente da CDL, Alexandre Fernandes, comentou sobre o resultado obtido com a assembleia:
Segundo o prefeito Murialdo Canto Gastaldon, o município foi além dos pedidos feitos pela CDL, realizando outros ajustes em relação ao estacionamento. “Não há cobrança na frente do hospital, no INSS, em cargas e descargas, das 12h às 13h, além disso, idosos e deficientes também podem circular livremente desde que estejam com identificação, a tolerância aumentou para dez minutos, e o preço é um dos mais baixos, R$ 1,80", comentou Murialdo sobre o rotativo da cidade, que conta até mesmo com um aplicativo - uma das formas de pagar pelo tempo nas vagas.
Em Criciúma
Enquanto isso, em Criciúma continua com um sistema menos avançado de rotativo, realizado de forma totalmente manual, com papel e caneta. Segundo o diretor do Departamento de Trânsito e Transportes (DTT), Gustavo Medeiros, ainda não há expectativas concretas para uma digitalização da operação e fiscalização das vagas de rotativo na cidade. “Claro que toda tecnologia é bem vinda, mas no momento não estamos vendo essa opção que, claro, virá num futuro próximo”, comentou.
De acordo com o coordenador do Criciúma Rotativo, Frank Bez Fontana, não há como implementar mudanças como essa no momento, por conta de um processo judicial que o município vem enfrentando desde 2013, quando houve uma acusação de fraude no sistema que era utilizado à época, envolvendo parquímetros que já foram removidos das ruas. “Temos um processo judicial e, enquanto não tivermos uma decisão, não temos como implementar tais tecnologias”, concluiu Frank.