A quarta-feira, 10, foi marcada pela agenda de indicadores pesada quanto às expectativas das decisões norte-americanas sobre a economia estadunidense - a maior do mundo. O colegiado do Banco Central dos Estados Unidos apontou para uma recuperação econômica no segundo semestre do ano - mas a situação ainda é incerta.
“Após a divulgação da manutenção do juros entre 0% e 0,25% ao ano, Jerome Powell, presidente da Reserva Federal dos EUA, trouxe mais informações sobre a condução da política monetária, afirmando que utilizaria de todos os instrumentos possíveis para enfrentar a crise”, ressaltou o economista Pablo Piero.
Apesar disso, já se prevê que o segundo trimestre deste ano, nos EUA, deverá ser o mais severo já registrado. A queda do Produto Interno Bruto (PIB) é alta para os estadunidenses, mas promete ser ainda pior para nós.
As apostas para a economia global é de que o recesso mundial pode ser de 6% ao ano - isso caso a pandemia fique sob controle. Caso piore, a retração pode ser de 7,6%. Se fragmentados os números, o PIB dos EUA pode recuar 8,5% e o brasileiro, na pior das hipóteses, 9,1%.
“As incertezas fizeram com que os investidores correram para os ativos de menor risco. Além disso, hoje é feriado para os investidores, e a bolsa brasileira não irá abrir”, destacou Pablo.