O Criciúma jogou com garra seu último jogo da Copa do Brasil 2024. Buscando, ao menos, um empate, com 1 a 0 no agregado, o Tigre segurou o Bahia até os minutos finais do segundo tempo, quando o adversário fez trocas estratégicas na equipe e balançou a rede duas vezes. Mesmo saindo com a derrota de 2 a 0, a avaliação do desempenho do elenco é positiva pelo técnico.
“Em geral, se pegar o número de entradas no terço final do adversário, nós tivemos cerca de 50 a cerca de 30 do Bahia. Tivemos sete escanteios, o Bahia teve três apenas. Então a gente sempre pressionou mais o Bahia, nós fomos mais objetivos que o Bahia na busca do gol”, frisou o técnico do Criciúma, Cláudio Tencati.
A equipe carvoeira desenvolveu uma postura agressiva desde os primeiros momentos da partida, buscando pressionar o adversário e impor seu ritmo de jogo. “O Bahia é uma equipe que vai brigar pelo título, está demonstrando isso desde o início. Mas o Criciúma fez um grande jogo, um jogo organizado, de pressão, de exigência, mesmo no sentido ofensivo. O time foi para cima, buscou desde o começo. Sabíamos que o Bahia tinha dois componentes, teria a posse de bola, ou tentaria ataques verticais”, comentou o técnico.
Na partida, o Criciúma se destacou pelo ataque, chegando perto de abrir o placar algumas vezes e contabilizando dois gols impedidos. “Nós tivemos oportunidades para fazer, tivemos os gols anulados, mas a arbitragem e o VAR trabalharam bem. A dúvida maior é o gol do Vizeu, a linha é sempre duvidosa, porque não tem uma clareza, mas não é um problema da arbitragem, é um problema do software, é aí que nós temos que melhorar”, concluiu.