“Nós pegamos o governo assim como a prefeitura: em cinzas”

O prefeito Clésio Salvaro esteve na manhã desta quarta-feira (26) no Programa Adelor Lessa para fazer um balanço de 2017 para o município de Criciúma. Ele falou sobre as dívidas que a prefeitura tinha e que aos poucos foram sendo pagas, bem como sobre os serviços que estavam com problemas, mas que ao longo de seu novo mandato foram se normalizando.

“Nós atacamos aquilo que era mais urgente. Nós assumimos a prefeitura num estado de insolvência, no início achamos que a dívida era R$ 107 milhões, mas chegamos no final do ano contabilizando quase R$ 170 milhões em dívidas. Tinham valores, notas e serviços não empenhados e questões previdenciárias não resolvidas”, contou.

Segundo o prefeito de Criciúma até agora foram pagos R$ 87 milhões das dívidas, parte foi parcelada e ainda deve algo em torno de R$ 8 milhões. “Nós pegamos o governo assim como a prefeitura: em cinzas. Ou seja, sem prefeitura e sem governo”, disse.

O prefeito afirmou ainda que, quando assumiu novamente a prefeitura de Criciúma no início do ano, o Hospital Materno Infantil Santa Catarina e o Hospital são José estavam praticamente de portas fechadas por falta de pagamentos e o lixo estava acumulando em frente as residências por falta de pagamento para a empresa que fazia a coleta.

“Quem estava administrando a prefeitura, na verdade, era o Poder Judiciário que diariamente fazia um ou mais sequestros nas contas e ia elencando prioridades para quem pagava. Assumimos com quase R$ 25 milhões de salários atrasados. Atrasamos os salários em janeiro, fevereiro e março. Em abril as coisas começaram a se normalizar e estamos terminando o ano com os pagamentos adiantados”, revelou Salvaro.

Confira a entrevista completa no áudio abaixo: