Na contramão do estado, que é líder nacional na geração de empregos, em Criciúma o número de desempregos cresceu. Foram -300 empregos, entre admissões e demissões, de janeiro a dezembro de 2017. Na região, a cidade perdeu apenas para o município de Morro Grande, que foi influenciado pelo fechamento da JBS.
“Região de Criciúma mostra diminuição de vagas na área da construção civil, principalmente entre outubro e janeiro deste ano. A nossa percepção é nessa área, porém existem outros fatores que influenciam, como a mudança de trabalhadores que saem de Criciúma para procurar empregos em outros lugares. No próprio entorno do município, teve aumento do emprego”, comentou Thiago Chaves, coordenador do Sine estadual e diretor de trabalho, emprego e renda da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Educação.
Segundo Chaves, os dados são extraídos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e através deles é feita uma análise de cada região.
O saldo catarinense foi positivo no mesmo período, com um saldo de 29.441 vagas de emprego. “É valido dizer, que é de um trabalho forte da nossa diretoria, fazendo com que tivéssemos aumento na impostos. Santa Catarina foi o último estado a entrar na crise e o primeiro sair, e isso gerou empregos”, explicou.