Dando continuidade à cobertura das Eleições 2018, a Rádio Som Maior trouxe na manhã de hoje a entrevista com mais um candidato ao cargo de governador do Estado de Santa Catarina. Desta vez, o entrevistado foi o jornalista Leonel Camasão, pré-candidato ao Governo de SC pelo PSOL, que falou sobre suas propostas e bases para a campanha.
“O PSOL decidiu essa candidatura em uma reunião no dia 10 de março e entre os nomes o meu foi o que recebeu mais votos. O PSOL tem buscado trabalhar nesta eleição com um programa que tem seis eixos principais. Estamos fazendo seminários em todo o estado para trazer ativistas, intelectuais e lideranças para discutir problemas e soluções”, esclareceu Camasão.
Aos 31 anos, Camasão já participou de três eleições. “Todas as campanhas que eu participei foram muito interessantes, porque são muitos temas não apareceriam. Temas que nós levantamentos e que hoje tem uma aceitação maior e que podemos trazer para o debate público. Minha trajetória pessoal é ligada aos movimentos sociais e aos sindicatos. Eu vejo que o cidadão comum precisa ocupar a política, porque essa elite política que temos no Brasil já demonstrou a que veio, então acho que é hora de a gente ocupar esse espaço”, afirmou o pré-candidato.
Camasão conta que o PSOL tem definido em sua diretriz nacional a busca aliança com o PCB. “Aqui em Santa Catarina iniciamos essa conversa, mas ainda não é algo definitivo. Nacionalmente a aliança está fechada”, explicou.
Marielle Franco
O pré-candidato ao Governo do Estado comentou também sobre a morte da vereadora do Rio de Janeiro pelo PSOL, Marielle Franco, principalmente sobre as fake news que cercaram o fato. Ele contou o caso de um jornal de Florianópolis, chamado Expresso Catarinense que replicou as mentiras sobre a vereadora.
“Publicou no dia 20 de março. Já havia saído matérias na imprensa falando que as declarações da desembargadora eram falsas, já havia saído matéria no Fantástico. Então a gente entende que eles agiram de má fé. Um veículo de imprensa replicar essas informações para nós é inadmissível. Então estamos empreendendo um esforço de rastreamento e de processar judicialmente. Não o cidadão comum, mas aquele que de maneira arquitetada dissemina uma informação falsa para fazer guerra política”, comentou.