O preparador físico Beto Ferreira trabalha com o treinador Celso Roth há 17 anos. Sua primeira passagem pelo Criciúma foi em 1989, trabalhando com atletas do grupo que dois anos mais tarde seria campeão da Copa do Brasil. No Som Maior Esportes ele falou sobre suas visões do esporte.
“O Criciúma é reconhecido no mundo por essa conquista, valoriza a camisa. Eu acho que os jogadores deveriam ser reunidos a cada dois anos pelo menos, é o maior título do estado”, destacou.
Com as constantes mudanças de treinador na Chapecoense, o nome de Roth foi ventilado como um dos possíveis a assumir. “O Celso não falou nada, o único clube que nos procurou foi o Goiás. Preferimos não ir devido à posição no campeonato”, afirmou.
O futebol exige cada vez mais bons resultados, quem não conquista acaba sendo afastado do mercado. “Eu trabalho com o Celso Roth há alguns anos, mas nossas últimas passagens não foram muito boas. Nós temos que vencer, ser campeão, não adianta ficar sem conquistas”.
Beto Ferreira em algumas oportunidades atuou como auxiliar de Celso. Ele acredita que a tecnologia não tem sido totalmente boa para o futebol. Conhecer os adversários é fundamental para atingir os objetivos.
“O que eu vejo são as pessoas utilizando outra linguagem. Os treinadores têm estilos engessados. O grande segredo do futebol hoje em dia é manter a unidade dos jogadores e que eles entrem em campo sabendo o que vão fazer. Do outro lado eles também estudam”, concluiu o preparador.