Ele marcou 48 gols em 294 partidas pelo Criciúma, venceu a Copa do Brasil de 1991 e foi tricampeão do Catarinense. Grizzo é considerado um dos maiores jogadores da história do Tigre, e participando do Programa do Avesso, da Rádio Som Maior, analisou a atual situação do clube e do futebol brasileiro. Para ele, não existe trabalho ultrapassado, e sim trabalho bem feito e dedicado.
“O Brasil vive uma crise de credibilidade em todos os setores e isso interfere no futebol. As pessoas precisam ter compromisso com a verdade e com Deus. Se tivessem, não teria tanto essa coisa da corrupção, interesse momentâneo. O futebol vive um momento delicado, tentamos resgatar aquilo de bom da nossa época, não éramos perfeitos”, afirmou.
Grizzo treinou o Criciúma por quase um mês em 2018, período em que comandou o Tigre em sete partidas, vencendo apenas uma delas, contra o Joinville. Após a chegada do técnico Argel Fucks, Grizzo voltou para sua antiga função, de auxiliar. A vitória por 5 a 2 fora de casa contra o Concórdia tirou a equipe da zona de rebaixamento, mas a pressão continua grande com apenas três vitórias em 13 jogos na temporada.
“O Criciúma é uma cidade, um contexto, uma torcida. Precisa ser gerido por todos, é algo delicado. Eu torço para que volte a ser o que sempre foi. O Criciúma mexe muito com a autoestima da cidade. É um produto e uma marca forte que a cidade tem. Vamos torcer para que o nosso Criciúma dê uma reagida e volte a dar alegrias aos nossos torcedores”, completou.