"O Cuiabá foi mais feliz no resultado dos dois jogos e paciência, somos culpados", diz Tencati

Habituado a poupar os jogadores, o técnico Cláudio Tencati não foi tão cauteloso com a equipe ao analisar a derrota por 2x1 para o Cuiabá na noite deste sábado (31), na Arena Pantanal, no Mato Grosso. O dissabor duplo diante do adversário expôs os erros de contexto tático reconhecidos pelo comandante carvoeiro. " Infelizmente cedemos estes seis pontos para o Cuiabá e vamos buscar em outros jogos. Temos uma margem para o Cuiabá, que é nosso concorrente direto, lógico que queríamos avançar em pontos, mas não vai nos incomodar agora. É uma derrota é ruim e nos faz refletir para algumas coisas importantes e é que vamos fazer neste período", afirmou em referência ao hiato de jogos referente ao calendário Fifa. "Infelizmente o Cuiabá foi mais feliz no resultado dos dois jogos e paciência. Somos culpados e temos que entender que fomos derrotados", assimilou Tencati. 

Novamente, o técnico viu seu time sair na frente no primeiro tempo e tomar a virada no segundo tempo, o que diante do Cuibá, para ele, poderia ter sido evitado com uma postura mais progressista. "Quiseram controlar demais a bola, poderia ser mais vertical, mais progressivo", pontuou. Entretanto ele também creditou a conta negativa aos excessos da arbitragem e aos desafios climáticos que dividem o país. " O cara do Cuiabá ficou caído, ele esperou o jogador levantar para fazer o nosso jogador cobrar o arremesso lateral. O carrinho maca entrou em campo e saiu desfilando. Ele tem que sair pelo caminho mais curto. O Cuiabá fez o resultado por mérito, por lambança nossa, mas ao mesmo tempo protestamos com a arbitragem e pedimos critério. Infelizmente a nossa arbitragem não tem critério", sublinhou sobre a postura do árbitro, Rodrigo José Pereira de Lima. "Fizemos um primeiro tempo seguro, organizado se não atacamos tanto, também sofremos pouco.  Tínhamos placar favoirável sabiámos que o clima e jogos próximos e  umidade do ar ia atrapalhar. Sofremos mais, eles treinam aqui, estão mais acostumados. Falta essa sensibilidade,  pela performance, não pelo resultado, e isso ficou nítido no segundo tempo. Só não esperávamos o impacto do gol logo aos nove minutos. Fomos imaturos em deixar eles cobrarem rápido demais a falta e gerou a situação que o Clayson foi muito bem. A partir dali comecei a pensar no que fazer, mas o jogo ainda estava sob controle e depois tomamos gol de novo e eu nem vi porque estava orientando o Claudinho. Não tivemos volume melhor para fazer a reposição de jogo", acresecentou. 

O Criciúma volta aos gramados somente no dia 15 de setembro, quando enfrentará o Palmeiras fora de casa.