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“O custo de vida aqui está melhor do que no Brasil”, afirma brasileira que vive na Argentina

Após rumores sobre a crise argentina, estudantes de medicina esclarecem a situação economica do país

Por Giovana Bordignon Buenos Aires, AR, 19/07/2022 - 17:40 Atualizado em 20/07/2022 - 09:38
Foto: Reprodução/ Vídeo
Foto: Reprodução/ Vídeo

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Em meio a verdades e mitos que circulam a respeito da crise econômica que assola a Argentina, as brasileiras Thuryanna de Castro e Yasmin Licya, que estão no país há quatro anos cursando medicina, compararam sua vida hoje, em Buenos Aires (capital), à situação atual do país nativo. “O custo de vida aqui está melhor do que no Brasil”, disse Thuryanna.

Fotos: Arquivo Pessoal

Segundo elas, os argentinos estão ‘acostumados’ a viver na inflação. A crise começou, de fato, após o início da pandemia. “Muitos falam ‘meu Deus, a Argentina está se tornando a segunda Venezuela’, mas são duas visões: a de quem está no Brasil, que vê pelas notícias e a visão de quem mora aqui”, frisou Thuryanna.

Para Yasmin, natural de Natal (RN), o estilo de vida é totalmente diferente nos dois países. “No Brasil, eu ganhava mais do que ganho hoje e não dava. Hoje, com o que ganho aqui, eu pago minha faculdade, pago o aluguel e compro minhas coisas”, exemplificou. Já Thuryanna, nascida em Manaus (AM), considera o atual estilo de vida muito melhor. “Não me vejo mais morando no Brasil”, confessou.

Mercados estão desabastecidos?

No Brasil, um vídeo de um supermercado argentino com poucos produtos nas prateleiras viralizou, deixando o país com a fama de ‘nova Venezuela’. As estudantes de medicina explicaram a situação. Segundo Yasmin, os mercados, geralmente, são abastecidos todos os dias pela manhã, e o vídeo em questão foi gravado a noite.

Thuryanna possui uma empresa de alimentação há três anos e vai ao mercado com frequência. Ela gravou um vídeo em resposta aos rumores de desabastecimento que se espalharam e afirmou que, realmente, os preços estão oscilando por conta da instabilidade do Peso argentino, mas as prateleiras continuam normalmente abastecidas.

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