O contrato é claro. Deveriam entrar em operação nesta quarta-feira os radares e lombadas eletrônicas contratados pela prefeitura de Criciúma junto à empresa Focalle Engenharia Viária, de Joaçaba. A primeira meta era retomar com a fiscalização em 1º de outubro. Não deu certo. Na ocasião, a desculpa era que o clima não permitiu a instalação das 119 faixas e dos 12 radares OCRs previstos. Depois, a previsão de 15 de outubro também terminou frustrada.
“Aqui, assinamos contrato e cumprimos”, disse o prefeito Clésio Salvaro. Ou seja, o município fará cumprir o vínculo. “Quem presta serviço tem que ter capacidade de cumprir com o que é contratado. Nós não emitimos cheques sem fundos”. O contrato estabelecido é de cinco anos com investimento mensal de R$ 190 mil pelo município. “Estamos em dia com essa empresa. Eles apresentaram a proposta, ganharam a concorrência”, argumenta.
Representantes da Focalle vem alegando, agora, atrasos nas aferições que o Inmetro deve promover para que os equipamentos possam ser efetivamente liberados. “Se tem problema com o Inmetro, não é problema nosso, é problema da empresa com o Inmetro. Nosso contrato é com a Focalle, e não com o Inmetro. A partir de amanhã (hoje) esse contrato vai ser cobrado e exigido”, garante Salvaro.
A procuradoria do município já estuda as iniciativas a tomar, caso se confirme a inoperância do sistema a partir desta quarta.