O PSD realiza hoje sua convenção municipal em Criciúma. No evento membros do novo diretório e executiva serão eleitos. A convenção é comandada pelo ex-deputado Julio Garcia. Segundo ele, a convenção municipal é uma determinação do diretório nacional do partido.
“Nos municípios em que não for possível a convenção fica para outro momento. Mas como em Criciúma ainda estamos num momento de reorganização, recebemos muitos filiados, entendemos que este é o momento adequado”, justificou.
Garcia explica que este é um trabalho coletivo que o partido está fazendo para construir em Criciúma uma “agremiação a altura da cidade”. “Temos projetos para eleição estadual, a candidatura de Ricardo Guidi a candidato federal. Nós participaremos das eleições municipais em 2020. Estamos a fortalecer o partido”, explicou.
O ex-deputado não esteve no sábado no evento de lançamento de pré-candidatura de Gelson Merisio ao Governo de SC pelo seu partido, o PSD e justificou: “Nós tínhamos compromissos. Não posso falar pelo Ricardo Fabris e pelo Ricardo Guidi, mas da minha parte eu entendo que o processo está sendo conduzido de forma equivocada e me dou o direto de não participar. Não concordo com a forma que é feita a política que é feita atualmente pela direção estadual do partido e me reservo ao direto de participar de eventos que eu entenda que devo participar. Respeito, mas me reservo ao direto de estar ausente”.
Ele avalia que o quadro no PSD está bastante complexo e, de acordo com ele, é um momento atípico. “Qualquer exercício que se faça agora do que vai acontecer até o dia 5 de agosto, quando se encerram as convenções estaduais, é um exercício de futurologia. Não existe nenhuma candidatura consolidada. Todos os partidos grandes estão com dificuldades internas e, por isso, o processo vai ser retardado. Além disso, as eleições também serão curtas, terão 45 dia. Então com tudo isso haverá um retardamento. Não existe nenhum quadro definitivo de candidaturas definitivas e coligações prontas e acabadas. Isso não existe”, contou.