Na terça-feira, 15, dirigentes de clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro se reuniram com o presidente da LaLiga, Javier Tebas, e investidores. A pauta foi a discussão de uma proposta de organização de uma nova liga de futebol que poderá ser criada no Brasil.
O Criciúma foi representado pelo vice-presidente administrativo, Alexandre Farias. Em entrevista ao programa Som Maior Esportes, da Rádio Som Maior, desta quinta-feira, 17, ele falou sobre como foi a reunião e as ideias apresentadas por Tebas.
"A reunião foi muito boa. Só que os grandes clubes têm de entender: ou eles partem para o fair play financeiro e abraçam essa liga nos moldes em que ela ocorre ou não tem negócio, porque vão para uma reunião pensando única e exclusivamente no cheque, não pensando na competição. Então, o que foi colocado, inclusive pelo pessoal da La Liga, é que os clubes têm de ter essa consciência. Vai se fazer a criação de uma liga para que os clubes recebam valores de forma totalmente igualitária na Série B e 50% igualitário, 25% performance e 25% exposição e mídia na Série A, o que eu acho justo, mas os principais clubes têm de aceitar", afirmou.
Segundo o vice administrativo do Tigre, os próximos passos serão discutidos em uma nova reunião, em princípio na próxima quarta-feira, 23, na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
"Existe uma proposta de acordo, em que a CBF tocaria só a Seleção Brasileira, talvez a Copa do Brasil, e que o Campeonato Brasileiro fosse tocado pela Liga. Então, existe esse modelo, eu acho que pode funcionar e sou favorável a criação da liga. Vamos ver o que vai acontecer na próxima semana", explicou Farias.
As propostas para o Criciúma Esporte Clube
Na mesma entrevista, o vice-presidente administrativo Alexandre Farias discorreu sobre uma oferta feita ao Criciúma. Segundo ele, o valor beirou o ridículo.
"Nós recebemos uma proposta, mas muito pequena, irrisória, acho até ofensiva. Eu não tive acesso a essa proposta ainda, estamos traduzindo porque ela veio em inglês. É uma proposta só para as categorias de base, não envolve o profissional", justificou Farias.
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