Combate à fome e atenção às pessoas em situação de rua. Esses foram alguns dos temas tratados em coletiva de imprensa com o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil, Wellington Dias, na manhã desta quarta-feira (20). A Rádio Som Maior participou do Programa "Bom Dia, Ministro", que teve transmissão ao vivo pelo YouTube.
Confira a entrevista:
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O ministro foi questionado sobre ações que o Governo Federal tem feito para se aproximar do governo catarinense e das prefeituras a fim de tirar pessoas que estão em situação de rua. Segundo Dias, a maior dificuldade, nesse aspecto, é a que a população vulnerável saiba e chegue aos programas de assistência social.
“Nós tivemos um número de pessoas que preenchiam os requisitos e não acessaram o cadastro. Alguns, mesmo no cadastro, não acessaram o Auxilio Brasil. Por isso, criamos a busca ativa”, explicou. Dessa forma, profissionais do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) vão de casa em casa para orientar pessoas de baixa renda, especialmente aquelas em situação de extrema pobreza.
Além disso, o Governo Federal ampliou investimento nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), que funcionam como 'unidades de saúde' para a assistência social. “O objetivo é dar a mão a quem precisa. Estamos falando de sete milhões de pessoas que foram alcançadas pela busca ativa. Isso segue até dezembro. Agora, estamos trabalhando focados na população de rua, indígenas e aquela que nem sabe que tem direito", destacou Dias.
A fome é um problema ético. Imagine você estar em um restaurante almoçando e, enquanto isso, alguém está do lado de fora catando comida no lixo. É razoável que se tenha indignação em relação a isso.
No ano passado, o Brasil voltou ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas (ONU). Para mudar o cenário, o Governo Federal elaborou o plano Brasil Sem Fome. Trata-se de uma série de ações e programas que preveem acesso à renda, à alimentação adequada e saudável e o combate à fome. “Com o programa de Aquisição de Alimentos, que fizemos em várias regiões de Santa Catarina, nós compramos de quem produz e coloca esse alimento para quem precisa”, completou.