O cantor criciumense Rafael Celestino, morador do Bairro Santa Augusta, vai lançar na próxima semana a música ‘Orei a Deus’. A música foi mixada no Rio de Janeiro e está pronta para ser projetada. Mais conhecido como Rapha, o artista canta pagode romântico. Esta será a terceira música autoral do cantor de 34 anos, que já tem as canções ‘Sem você não dá’ e ‘Olhe para nós dois’.
O criciumense conta que está no ramo desde os 14 anos. “Comecei com amigos, nós gostávamos de música e formamos um grupo. Como não entendíamos muito, ficamos três anos somente ensaiando para depois começar a tocar. Comecei como segundo vocalista, aí quando saí do grupo e montei outro me tornei o principal”, afirma. Ele passou por diversos outros grupos até decidir seguir em carreira solo há três anos.
A banda de maior sucesso que o cantor fez parte foi o Molejo Muleque. “Foi onde conheci várias cidades. Tivemos empresário na época, mas não deu certo porque ele escolheu pessoas erradas para trabalhar”, conta. “Nesse negócio de grupo me incomodei muito. Às vezes você tem um pensamento e tem que passar para todos para ser aprovado e passar adiante, se todos não gostar, a ideia acaba ali. Então, optei por seguir meu caminho”.
O artista ainda está realizando uma regravação da música Borbulhas de Amor, do cantor Fagner. O lançamento está previsto para março “Foi um desafio, até mesmo porque já foi tema de novela, e quando vai gravar uma música deste porte a responsabilidade se torna maior”, explica.
Além de tocar em barzinhos da região, o cantor fala que já tocou em outras regiões de Santa Catarina e em cidades do Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. “Está se abrindo algumas portas e acredito que vão abrir mais. Estou com uma expectativa muito boa quanto essas duas músicas novas que estou gravando, inclusive tem participações de músicos conhecidos”, revela, afirmando já ter rádios e produtores aguardando o lançamento do trabalho para tocar.
Falta de reconhecimento
Apesar de suas músicas estarem entre as mais tocadas em emissoras de rádio de diversos estados, Rapha diz que em Criciúma não teve o mesmo sucesso. “Eu fico triste pelo fato das pessoas da nossa cidade não abraçar os artistas da região. Muitas pessoas só são reconhecidas depois que conseguem ser reconhecidos nacionalmente. Deveriam dar mais oportunidade a nós, eu sinto falta disto”, lamenta.
Ele acha que não falta cultura do tipo de música na região, mas as pessoas enxergarem melhor os artistas. “Por mais que eu sei que as pessoas deveriam me abraçar mais, me orgulho muito da cidade em que moro. Sempre que as pessoas perguntam de onde sou, falo que sou de Criciúma em Santa Catarina”, afirma. O artista atua com o projeto Rapha e Convidados na região.