Após grande procura dos torcedores do Internacional, para jogo contra o Criciúma neste sábado (21), às 16h30, no Estádio Heriberto Hulse, a direção do clube catarinense resolveu aumentar o espaço do visitante de 10 para 20%, um total de 4 mil lugares no estádio. A decisão da diretoria causou polêmica e alguns torcedores mostraram-se bastante insatisfeitos. Segundo o diretor-executivo de Futebol do Criciúma E.C, Edson Gaúcho, a decisão aconteceu para conseguir verbas para o clube.
“Se criou um problema, mas não é um problema ruim. O Criciúma tem que dar 10% para o torcedor visitante e a gente abriu um pouco mais. Eu peço desculpa para as pessoas que gostam daquele lugar, mas é a única maneira de a gente arrecadar alguma coisa, porque nós estamos há três ou quatro meses no vermelho. O torcedor que gosta do Criciúma, entende com certeza. Queremos mostrar ao torcedor que a gente tem condições de fazer um bom jogo”, justificou o diretor.
O diretor explicou também que o clube não pretende aumentar ainda mais o espaço da torcida rival, mesmo com alta demanda. “Se alguém a mais quiser comprar vai ter que ir para a torcida do Criciúma. A gente até poderia fazer torcida mista, mas a própria polícia não recomenda. Todo o trabalho que se vai fazer tem rejeição de algumas pessoas”, explicou o Gaúcho.
Relação com jogadores
Outra polêmica esclarecida, foi a relação estremecida do diretor com os jogadores do clube. “Teve um problema que foi resolvido. Sabe como é no futebol, quando se está ganhando tá tudo bem. No futebol tem uma coisa chamada hierarquia e jamais pode ser quebrada. Até o final do ano temos que resolver esse problema. Não tenho problema com jogador nenhum. Presidente determina uma coisa e o funcionários cumprem o que é determinado”, esclareceu.