Zé Carlos já deu muitas alegrias ao torcedor do Criciúma. Atacante com faro de gol, atualmente ele é o terceiro maior artilheiro da história do clube, com 65 gols marcados em 102 jogos com a camisa tricolor, atrás de Vanderlei Mior, que balançou a rede 81 vezes, e Soares, com 78 arremates. Acostumado a figurar entre os artilheiros dos campeonatos que disputou, na temporada de 2018 ele ainda está devendo para a torcida carvoeira.
Dos 16 jogos em que atuou na Série B este ano, foram apenas cinco gols marcados na mesma competição em que fez 27 gols em 2012 jogando pelo Tigre. Ele não é sequer o artilheiro do time na Série B em 2018. Fica atrás do companheiro de ataque, Vitor Feijão, que guardou a bola no fundo do gol seis vezes. Nem mesmo o próprio Zé do Gol, assim chamado pelo que sabe fazer, está satisfeito com a atual fase.
“Nunca estou feliz. Quero sempre ser melhor. Aquele atleta que entra em campo, nos treinamentos, e se contenta com pouco, não vai chegar a canto nenhum”, alegou. Para acrescentar, Zé ainda soma no Campeonato Brasileiro deste ano dois cartões vermelhos e sete jogos de suspensão por conta de duas penas determinadas pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por atitudes antidesportivas.
“Vem muita cobrança dentro de casa, até minha filha de seis anos começa a cobrar. ‘Por que o senhor não vai jogar? Todo mundo está no campo’. Isso pesa. Estou muito consciente dos meus erros, tenho certeza que aprendi bastante. Espero não fazer mais isso e tentar ajudar os meus companheiros”, afirmou o atacante do Tigre.