O ônibus de Criciúma que foi assaltado na quarta-feira (24) na BR 101, em Araquari (SC), no norte do Estado, estava sem escolta no momento do ataque. A informação foi confirmada pela empresária Fabia Thamilla Oliveira, proprietária da empresa de turismo, em entrevista ao vivo no Jornal das Nove, da Rádio Som Maior, quando afirmou que a segurança da viagem seria reforçada a partir de Joinville.
Segundo Fábia, Joinville é onde normalmente os ônibus param para a janta, mas 40 minutos antes, por volta das 17h30, os assaltantes abordaram a excursão e obrigaram o motorista a abrir a porta. “Ele atiraram no vidro e pegou estilhaço na pessoa, mas nada grave”.
Sobre a ausência de escolta, a empresária afirma que é prática comum não contar com reforço neste trecho do roteiro. "Aconteceram somente uns outros dois casos isolados naquela região, faz um ano e meio, por isso os ônibus não são escoltados. [Os ônibus] são mais ameaçados no Paraná”, explicou.
O comboio com as vítimas chegou a Criciúma por volta de 0h15. Sobre prejuízos, ainda não há um cálculo definido, mas não foi muito além dos danos ao ônibus. "Hoje os passageiros vão com pouco dinheiro, a maioria leva cartão por conta disso, infelizmente”, completou Fabia.
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