Busca e apreensão foi requerida pela força-tarefa que conduz a Operação O2. Conduta configura, em tese, crimes de abuso de autoridade e violação de sigilo profissional. A pedido da Força-Tarefa O2 e da Promotoria de Justiça de plantão da Capital, a Justiça deferiu a busca e apreensão do telefone de uma agente penitenciária suspeita de vazar fotos de um dos presos da segunda fase da operação que apura a compra fraudulenta de 200 respiradores pela Secretaria de Estado da Saúde. O celular foi apreendido às 7 horas desta quinta-feira pela própria força-tarefa.
A busca e apreensão foi solicitada ao Juiz de plantão assim que a força-tarefa, composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, Polícia Civil e Tribunal de Contas do Estado, tomou conhecimento dos fatos, na madrugada de quinta-feira. Buscou-se, com a medida, rapidamente reprimir a conduta, que configura, em tese, crimes de abuso de autoridade e violação de sigilo funcional.
O celular apreendido agora passará por perícia. A infração funcional está em apuração pela Corregedoria da Secretaria de Estado da Administração Prisional. A pedido do MPSC, a apuração criminal será realizada pela DEIC.