Rubens Angelotti foi aclamado na noite de ontem, em Balneário Camboriú, o novo presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF). Rubinho vinha com um “mandato tampão”, desde a tragédia com o então presidente, Delfim Pádua Peixoto Filho, em novembro de 2016, morto no acidente com a delegação da Chapecoense, na Colômbia.
Com a aclamação, Angelotti iniciará um novo mandato a partir de abril de 2019. “Fico lisonjeado com o fato de ter sido aclamado. Isso mostra que estão gostando do meu trabalho”, comemorou.
Sobre as divergências que ocorreram durante o processo de convocação da eleição, Angelotti reconheceu com naturalidade os pensamentos diferentes em relação ao futuro do futebol de Santa Catarina. “É natural que tivéssemos esses desencontros de pensamentos. O Alexandre Monguilhotti tem uma maneira de pensar e entendemos perfeitamente isso. Tanto que vou chamar dois membros da antiga chapa de oposição para que possamos realizar outras mudanças estatutárias e que sejam importantes para os clubes e ligas”, lembrou.
Reeleição
Logo que assumiu a Federação Catarinense de Futebol (FCF), há quase dois anos, Rubinho já efetuou uma importante mudança estatuária, que limitaria o número de reeleições. “A primeira grande ação foi acabar com esses mandatos intermináveis. É preciso oxigenar o comando depois de um certo momento”, ressaltou.
Com a eleição encaminhada, Rubinho fica à frente da FCF até 2023, com a possibilidade de outros quatro anos. Lembrando que o ex-presidente Delfim chegou a ficar 31 anos no comando do futebol catarinense. O gerente comercial de competições da CBF, Cláudio Gomes, não escondeu a alegria com a efetivação de Angelotti no cargo máximo do futebol do Estado. “Uma coisa é estar num mandato tampão, e outra é ser eleito por agremiações e ligas. Agora ele é de fato é de direito”, disse Gomes.