O dia 1º de fevereiro marca a posse dos novos deputados estaduais, federais e senadores eleitos em outubro do ano passado. Na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), são 40 cadeiras que agora serão ocupadas por caras já conhecidas, mas com uma renovação de 55%. São 22 eleitos e 18 reeleitos. O estado conta com 16 representantes na Câmara Federal e ainda três senadores, sendo que dois iniciam mandato.
Entre os 40 deputados estaduais, as três microrregiões que formam o Sul do estado contam com oito representantes - é a terceira maior bancada regional, atrás do Oeste/Extremo Oeste, que contará com o maior número de representantes, são 11 parlamentares eleitos. O segundo lugar é do Vale do Itajaí/Foz do Itajaí, com nove deputados.
Entre os oito representantes do Sul, Ada De Luca (MDB), Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB), José Milton Scheffer (PP) e Rodrigo Minotto (PDT) garantiram a reeleição. Julio Garcia (PSD) retorna após um período afastado da política, quando esteve como conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e Felipe Estevão (PSL), Jessé Lopes (PSL) e Vonei Weber (MDB) chegam pela primeira vez ao Legislativo catarinense.
A posse está marcada para 9h desta sexta-feira. A solenidade será no Plenário Deputado Osni Régis, no Palácio Barriga Verde, sede da Alesc, em Florianópolis. Conforme determina o Regimento Interno, a sessão será presidida pelo deputado Romildo Titon (MDB), que é o parlamentar mais idoso entre os de maior número de legislaturas completas na Casa. Caberá a ele constituir a mesa de autoridades, convidar dois deputados para auxiliá-lo na condução da sessão e proclamar o nome dos deputados eleitos. Em seguida, ele tomará o juramento dos parlamentares, que, um a um, serão chamados para assinar o termo de posse.
Eleição do presidente
Minutos após a sessão solene de posse, Romildo Titon presidirá a sessão preparatória para a eleição do presidente da Alesc para o biênio 2019-2020. A escolha poderá ocorrer em dois turnos, caso haja três ou mais candidatos. Há consenso para que Julio Garcia seja o escolhido, o que deve ocorrer por unanimidade.
Eleito o presidente, ele assume o cargo de imediato e encerra a sessão. Em seguida, o novo presidente presidirá uma segunda sessão preparatória, dessa vez para a eleição dos demais membros da Mesa da Alesc: 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 3º secretário e 4º secretário.
Quatro deputados conseguiram a reeleição
Ada de Luca (MDB)
Chega ao seu quarto mandato na Assembleia Legislativa. Foi uma entre os quatro representantes do Sul do estado que conseguiu a reeleição em outubro passado. Ada De Luca, nos últimos anos, deixou a Alesc para comandar a Secretaria de Justiça e Cidadania, o que não irá ocorrer neste ano.
Reeleita com 34.501 votos, quer levantar as bandeiras das classes menos favorecidas. “Minhas bandeiras são aquelas que sempre trouxe no decorrer de minha vida pública: a defesa dos menos favorecidos, das mulheres, da luta pela escola em tempo integral”, resume Ada.
Natural de Criciúma, Ada De Luca tem 69 anos e é formada em Direito. Foi uma das primeiras filiadas ao MDB na sua cidade natal, seu primeiro e único partido até hoje. Envolveu-se na luta pela redemocratização, pela Anistia e nas Diretas Já, o que a levou a trabalhar diretamente com o deputado federal Ulysses Guimarães, na Câmara dos Deputados.
Na política, foi candidata a vice-governadora do Distrito Federal. Na década passada, retornou a Santa Catarina. Em 2006, lançou-se candidata a deputada estadual pela primeira vez e conquistou uma cadeira na Alesc, vindo a se reeleger em 2010, 2014 e 2018.
Em 2011, assumiu a Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania, pasta que comandou entre 2011 e 2014 e de 2015 até o ano passado.
José Milton Scheffer (PP)
José Milton Scheffer (PP) será o único representante do Vale do Araranguá nessa legislatura. Conseguiu se reeleger para seu terceiro mandato com 39.196 votos. Elege a saúde, agricultura e municipalismo como as principais bandeiras. “Cada mandato novo é uma história diferente. Sabemos que vamos enfrentar novos desafios, mas nossa ideia é sempre fazer a política, trabalhar com gente, com as pessoas. Quero continuar me esforçando muito para contribuir com Santa Catarina, com a nossa gente”, afirma.
Nascido em Sombrio, José Milton Scheffer tem 58 anos, é engenheiro agrônomo e funcionário concursado da Epagri. Iniciou a carreira política na década de 1990, como secretário municipal de Agricultura de Sombrio. Foi prefeito do município por dois mandatos (entre 2001 e 2008) e presidente da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) em 2007. Chegou à Alesc em 2011.
Luiz Fernando Vampiro (MDB)
Luiz Fernando Cardoso, o Vampiro (MDB), chegou à Assembleia Legislativa em 2014 como suplente. Assumiu como titular em 2017 com a renúncia de Gean Loureiro (MDB), que se elegeu prefeito de Florianópolis. Na eleição de outubro passado se elegeu para o segundo mandato com 36.747 votos.
Foi chamado pelo governador Raimundo Colombo (PSD) e assumiu a Secretaria de Infraestrutura, tornando-se peça fundamental para a finalização da obra da Via Rápida, em Criciúma. A área segue sendo uma de suas principais bandeiras.
Para o parlamentar, a nova legislatura deve entender que as urnas pediram uma Assembleia mais austera. Ele também acredita na importância de reforçar o papel do Legislativo na produção de leis que impactem na melhoria da qualidade de vida da população. “Essa é uma pauta que foi elencada pelos eleitores, uma assembleia mais austera, que vá ao encontro dos anseios da população”, coloca. “É um momento diferente, vamos ter que nos reinventar, mas não perdendo a essência de trabalhar por uma melhor infraestrutura e não deixando de lado educação e saúde”.
Nascido em Criciúma, Luiz Fernando Cardoso tem 45 anos e é advogado. Foi vereador em sua cidade natal entre 2009 e 2012.
Rodrigo Minotto (PDT)
Quem também chegou ao segundo mandato foi Rodrigo Minotto (PDT). Com 26.623 votos, o representante do Sul quer prosseguir seu trabalho na Assembleia Legislativa de Santa Catarina com foco na saúde, segurança pública e educação.
“Nosso objetivo é continuar trabalhando em prol do povo catarinense e colaborar com o governo com aquilo que for possível, dentro de medidas que possam reestruturar o Estado, buscar economia e novos investimentos, principalmente em saúde e segurança”, conta o deputado. “Não podemos jamais nos esquecer também da educação pública e de qualidade.”
Em seu primeiro mandato, Minotto visitou escolas estaduais e denunciou problemas estruturais em unidades de ensino, situadas principalmente na região Sul. O parlamentar também defendeu a extinção das agências regionais de desenvolvimento (ADRs).
Nascido em Criciúma, Rodrigo Minotto tem 45 anos e é advogado. Foi chefe de gabinete do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Brasília, quando o catarinense Manoel Dias foi ministro da pasta. Concorreu a deputado federal em 2006 e a deputado estadual em 2010, quando ficou como suplente. Em 2014, elegeu-se para o primeiro mandato na Alesc.
As caras novas da região na Alesc
Felipe Estevão (PSL)
O lagunense Felipe Estevão (PSL) chega pela primeira vez à Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Ele recebeu 49.355 votos em outubro e foi o escolhido para liderar a bancada do seu partido, que também estreia na Alesc e ainda conta com o governador Carlos Moisés. Praticou gesto em favor do colega Ricardo Albam com mais experiência política.
Estevão espera contribuir para o bom desempenho do Governo do Estado. “Sempre fui dedicado às pessoas, como pastor. Vi que havia crise de lideranças e eu quis ser uma opção para os catarinenses de botar gente nova, gente que estivesse fora do ranço da velha política. Ficou claro nas urnas que o povo queria renovação”, salienta.
No mandato parlamentar, quer se dedicar às ações que resultarem na ge- ração de emprego e renda, em especial no turismo.
O representante do Sul tem 29 anos, é músico e foi pastor e youtuber. Vindo de uma família de pescadores, disputou uma eleição pela primeira vez em 2016, quando foi candidato a vice-prefeito de Laguna e ficou na quarta colocação. A cadeira na Alesc será seu primeiro cargo eletivo.
Jessé Lopes (PSL)
Quem também chega pela primeira vez à Alesc e logo na sua primeira disputa eleitoral é Jessé Lopes. No ano passado, engajou-se na formação do PSL no Sul do estado, foi escolhido para representar a sigla na eleição de outubro e se elegeu com 31.959 votos.
Tem o objetivo de defender valores como a ética, a moral e a transparência. “Eu já fazia a mobilização pró-Bolsonaro antes de entrar no partido. Com isso, ganhei a confiança das pessoas e fui incentivado a sair candidato. Nunca tive essa ambição, mas fui respaldado, recebi muito apoio espontâneo e isso me deixou honrado”, comenta.
Ele se classifica como conservador, ideologicamente alinhado aos valores da direita, com os quais ele pretende atuar no Parlamento.
Além dos aspectos ideológicos, o novo deputado vai trabalhar pelo fortalecimento do turismo, em especial no Sul do estado, e pela ampliação das escolas militares e em prol dos direitos dos animais.
Nascido em Criciúma, José de Faria Lopes tem 36 anos e é dentista.
Volnei Weber (MDB)
Volnei Weber (MDB) tomou uma decisão importante no ano passado. Renunciou ao segundo mandato como prefeito de São Ludgero para tentar uma vaga na Assembleia Legislativa. Alcançou o objetivo com 41.353 votos e se tornou um dos dois representantes da região de Tubarão no Parlamento catarinense.
“As pessoas pediram que eu fosse candidato, em função do trabalho que fizemos como vereador e prefeito”, afirma. “Trabalhei com muita responsabilidade e determinação no município, valorizando o dinheiro público, fazendo com que, com cada centavo, a gente consiga fazer muito mais. É com esse pensamento que chego à Assembleia”, completa.
No exercício do mandato, Volnei quer buscar atuar principalmente em prol da sua região, sem esquecer, no entanto, de todo o estado. “Vou legislar por todos os catarinenses, de forma responsável, trabalhar junto ao governo para buscar investimentos nas áreas em que mais necessitamos, sempre com diálogo e entendimento”, afirma.
Natural de São Ludgero, Volnei Weber tem 52 anos e é empresário. Ingressou na política em 2007, quando se filiou ao MDB. No ano seguinte, foi eleito vereador em São Ludgero. Em 2012, venceu a disputa pela Prefeitura do município, sendo reeleito para o cargo em 2016.
Retorno ao parlamento catarinense
Julio Garcia
Julio Garcia é considerado um dos favoritos para ocupar a presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina no biênio 2019-2020. Voltou para mais um mandato com 57.772 votos, o terceiro candidato mais votado.
“Nós tivemos uma eleição atípica, diferente. A sociedade disse, nas urnas, o que quer dos políticos. Por isso, não só a minha atuação, mas a de todos os parlamentares, tem que ser pautada naquilo que a sociedade nos recomendou. Eu vou agir assim”, enfatiza.
Este será o seu quinto mandato na Alesc. Ele chegou ao Parlamento em 1987 e participou da elaboração da Constituição Estadual de 1989. Foi presidente da Casa em duas ocasiões, entre 2005 e 2008. Nesse período, foi autor da lei que instituiu o repasse de recursos públicos esta- duais para todas as Apaes catarinenses. Também assumiu interinamente a chefia do Executivo estadual.
Julio Cesar Garcia é natural de Florianópolis e tem 68 anos. O Sul do estado é sua base política. É funcionário de carreira do antigo Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). Ocupou a presidência da Casan e do Badesc. Em 2009, quando era deputado estadual, renunciou ao mandato para ser conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC), órgão que presidiu entre 2014 e 2015 e do qual se aposentou em 2017.
Dezesseis federais, três do sul
Santa Catarina conta 16 representantes entre os 513 deputados federais que iniciam nova legislatura. A posse também será na manhã de hoje, às 10h. A renovação na Câmara é de quase 50%.
Rodrigo Maia, o favorito
Dos 16 representantes de Santa Catarina, três são do Sul do estado. Geovania de Sá (PSDB) garantiu a reeleição e irá para seu segundo mandato, já Daniel Freitas (PSL) e Ricardo Guidi (PSD) chegam pela primeira vez à Câmara Federal e na primeira tentativa.
Já Ronaldo Benedet (MDB), que não alcançou êxito em outubro e Jorge Boeira (PP), que não concorreu, despedem-se de Brasília.
Assim como na Alesc, a eleição da Mesa Diretora também ocorre no mesmo dia. Não há nenhum catarinense entre os candidatos. A candidatura mais forte é do atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Daniel Freitas
Daniel Freitas (PSL) foi ousado para alcançar seu primeiro mandato na Câmara Federal. Em abril de 2018 anunciou sua saída do PP e filiação ao PSL, partido impulsionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Com a atitude, perdeu o segundo mandato como vereador de Criciúma por infidelidade partidária. Mas, por outro lado, foi o segundo mais votado de Santa Catarina e conquistou a vaga em Brasília.
Vai para a Capital Federal com alinhado aos ideias de Bolsonaro e como defensor das pautas do estado e do Sul. “O meu posicionamento será correto, posicionamento firme, mas certamente alinhado às ideias de Bolsonaro. Tudo que for bom para o Brasil terá o voto do Daniel Freitas porque sou um apai- xonado pelo nosso estado, apaixonado por Criciúma, apaixonado pelo Brasil. Tenho dois filhos e é por eles e pelas novas gerações que eu entro na política dessa forma tão determinada, tenho certeza que vou dar o meu melhor e os meus posicionamentos serão sempre em favor das futuras gerações”, declara.
Geovania de Sá
Geovania de Sá (PSDB) contabilizou uma vitória ainda mais significativa nas urnas em outubro. Foi uma das poucas a conseguir reeleição para a Câmara Federal. Pautas relacionadas à saúde, idosos e pessoas com deficiência se- guem relacionadas como prioritários pela representante catarinense.
Esse será o segundo mandato na Câmara Federal. Antes, foi secretária municipal de Assistência Social e de Saúde de Criciúma, sua cidade natal. Sempre teve estreita relação com o prefeito Clésio Salvaro (PSDB), seu padrinho político.
Sua estreia em cargos eletivos foi como vereadora de Criciúma em 2012, sendo ainda a vereadora mais votada da história da cidade.
Sua vitória em outubro a credencia como uma das lideranças do PSDB na capital federal.
Ricardo Guidi
Ricardo Guidi (PSD) traz a política em sua genética. É filho do ex-prefeito de Criciúma e ex-deputado estadual Altair Guidi, falecido em 2018. Chega ao seu primeiro mandato como deputado federal após uma passagem pela Assembleia Legislativa.
Em 2018 optou por não tentar a reeleição no Parlamento catarinense para buscar vaga em Brasília e o êxito veio no abrir das urnas.
Só que seu mandato ainda não está garantido. Ele se viu no meio de disputas jurídicas. Uma delas envolve o colega de partido João Rodrigues, que tenta viabilizar sua posse através da Justiça, já que tem condenação em segunda instância e chegou a cumprir pena em regime semiaberto em Brasília. Ana Paula Lima (PT) também tem ação judicial. Mas, até o momento, a vaga é mesmo de Guidi.
Leva como pautas para Brasília defesa do Sul do estado e também da educação com atenção à inclusão.
Tem despedidas do sul em Brasília
A renovação de dois dos três deputados federais que seguem representando o Sul no Congresso Nacional passou pelos ingressos de Daniel Freitas (PSL) e Ricardo Guidi (PSD) para duas saídas. Jorge Boeira (PP) e Ronaldo Benedet (MDB) encerraram ontem seus mandatos.
Deputado federal desde 2003, quando assumiu o primeiro mandato pelo PT, Boeira só não foi efetivo de 2007 a 2011, quando assumiu como suplente. Esteve no PSD de 2011 a 2013 e, desde então, militou no PP. Na última eleição manifestou desejo de concorrer na majoritária, a vice-governador ou senador. Não encontrando espaço, optou por não disputar a reeleição. Tem forte liderança na região, e sua participação na eleição municipal de 2020 – já foi citado até como um possível pré-candidato a prefeito de Criciúma – não é descartada. O ex-deputado não admite, ao menos por enquanto.
Ronaldo Benedet foi deputado estadual por dois mandatos. Chegou em Brasília após um período como secretário de Estado da Segurança Pública e participou de duas legislaturas, desde 2011, não logrando êxito agora na busca do terceiro mandato em Brasília. Uma das lideranças do MDB criciumense, já anunciou que continuará filiado, porém sem participar de novas eleições. Durante o governo Michel Temer, foi um aliado do presidente, votando a favor da Reforma Trabalhista e contra o processo que pedia abertura de investigação de Temer.
Várias bancadas
A eleição para deputado federal em outubro passado em Santa Catarina reservou algumas surpresas. Na onda Jair Bolsonaro, o PSL conseguiu compor uma bancada de quatro parlamentares. O MDB fez três, e o PSD elegeu dois. Os demais partidos fizeram um, com destaque para o primeiro eleito catarinense pelo partido Novo, Gilson Marques. O radialista Hélio Costa, pelo PRB, foi o mais votado de Santa Catarina.
Um catarinense na disputa pela presidência do Senado
São três representantes catarinenses no Senado. Dois deles, Esperidião Amin (PP) e Jorginho Mello (PR), iniciam novo mandato de oito anos. Dário Berger (MDB) segue para mais quatro anos em Brasília.
Jorginho era deputado federal e concorreu ao Senado em outubro, sendo o único vitorioso da chapa que foi liderada pelo MDB (Mauro Mariani), se fortalecendo no cenário político catarinense.
Esperidião Amin também estava na Câmara Federal, já foi governador, sendo um dos políticos mais experientes de Santa Catarina. Agora, coloca seu nome à disposição para concorrer à Presidência do Senado e enfrentar Renan Calheiros (MDB).
Até o último momento, tenta-se que a eleição ocorra com voto aberto, o que poderia beneficiar os concorrentes de Renan, assim como Amin.
Paulo Bauer e Dalírio Beber, os dois do PSDB, são quem deixa o Senado com o fim do mandato. Bauer tentou a reeleição, terminando em quinto lugar. Ontem, anunciou que vai compor a partir de hoje o governo Jair Bolsonaro, como secretário Especial da Casa Civil para o Senado Federal. Entre outros derrotados na eleição de outubro ao Senado por Santa Catarina, destaques para o ex-governador Raimundo Colombo (PSD), que liderou pesquisas por um bom tempo, e o ex-vereador Lucas Esmeraldino, surpresa pelo PSL, terminando a disputa em terceiro lugar e próximo de se eleger. Hoje ele é secretário de Estado no governo Carlos Moisés. Também ficou pelo caminho na disputa a ex-senadora Ideli Salvatti, do PT.